E então
E então lá no hospital central psiquiátrico (sim, é o Júlio de Matos) fui esperar para a porta, veio uma médica sem bata, toda prazenteira. "Então o que se passa?". No pasa nada...apeteceu-me responder. Disse-lhe que o ano escolar tinha sido muito stressante e eu me sentia muitas vezes irritada e frustrada e à beira de um ataque de nervos, e que tinha gritado com uns espanhois que estavam a fazer barulho à minha porta (na casa do algarve), e que eu até sou uma pessoa calma... Ela ía vendo no pc o meu histórico médico, calculo, pois disse que eu tinha a tensão muito alta e a fluoxetina (prozac) era muito forte, era para doentes com depressão profunda sairem da cama, e como não era o meu caso, não admirava que eu andasse nervosa. E que lá por ser uma escola "boa", não queria dizer nada, esses miúdos eram deixados ao abandono pelos pais. Perguntou se eu era boa professora, eu disse que sim , e ela "vê, o problema não é seu". Depois mandou-me estar doi