O meu nome agora é Maria...

I change all the chanels in the tv show. where did all the good people go?

QUE SUPER HERÓI É VOCÊ? Você é Batman: Você é altamente misterioso e enigmático, chegando mesmo a roçar o bizarro. Adora andar cheio de gadgets modernos e caros e não dispensa modormias.Gosto especial por: cavernas e roupa de latex.Problemas com: o preço da gasolina para o Batmobile.

Eu não ando nestas coisas da net há muito tempo, mas admito que tenho uma inscrição, um perfil, uma página, sei lá, num desses sites que há, "para amizade". Tem para aí um ano e mais de 25 mil visitantes. É muito, pois é, e não tenho pseudónimo sexy, e as imagens que ponho no perfil variam muito consoante a minha disposição. Mas não são eróticas, aliás não é permitido. Há pessoas que no mesmo tempo têm 40 mil, mas é devido às fotos, nickname, etc. O que sei é que desde que foi publicado um artigo numa revista semanal, a divulgar estas actividades recreativas e "como seduzir na net", o número de turistas aumentou consideravelmente, e as abordagens são o mais maçadoras possível. Vou fechar o perfil aos amigos, o que significa que só as pessoas com quem já falei e ultrapassaram um casting de qualidades, sentido de humor, cultura, boa disposição, podem deixar comentários ou textos ou mesmo ver o que lá escrevo. Mas para os que se querem inscrever nessas coisas, por favo

Eu quisera... Eu quisera que encontrasses nos meus olhos todas as respostas que não te sei dar. Eu quisera não precisar de palavras para que compreendesses todos os meus pensamentos. Eu quisera que tivesses a total segurança de que sempre e seja como for, a teu lado estarei. Eu quisera que procurasses dentro de mim tudo o que ainda não conseguiste encontrar. Eu quisera que estivesses realmente segura que és tudo para mim. Eu quisera que todo o meu ser não tivesse um só segredo para ti. Eu quisera muitas coisas, mas resumindo, eu só quero que tu me queiras. Iyad Ben Ahmed

Hoje estou com um mau pressentimento. Sou a Encarregada de Educação dele e há 5 anos que me safo de ser a representante dos pais da turma. Quando há a reunião, sento-me lá atrás e tal como os outros fico muito atarefada a escrever, quando a prof. pergunta se há voluntários. Um ano ia-me lixando, foi sorteio, estive mesmo para pôr o nome de outra no papel e não o meu, mas a prof. é pessoa para depois ir confirmar. Hoje a Manuela já disse que não podia ir. Convém ir para receber horários, caderneta e tal, mas que ninguém se atreva a nomear-me! Sou uma irresponsável, detesto fazer actas, não quero ir às reuniões com os professores, vou-me vestir o pior possível para a reunião, fazer um ar de deprimida alucinada, alegar problemas psicológicos... Já basta esta malta do condomínio a chagar-me, obras, recibos...

Ao domingo, crava-se a família. Saudades dos netos? Aqui estão eles, prontos para as lutas com as almofadas da sala. E os patins, para andarem no corredor (que mede 12 metros ou mais). E a cadela, para os puxar quando forem patinar lá para baixo para as colunas. Mas como passo muitos fins de semana sozinha (oh, pois é, sou divorciada) depois de passar uma sexta animada e um sábado a xonar, também vou dar-lhes o benefício da minha presença alegre, pelo menos ao almoço, que depois devo ir ter com a amiga de Benfica de novo para a Feira da Luz e troca de livros (sim, já li o assassino das suecas). Será que é desta que compro uma camisa Sacoor por 15 euros ou menos?

Às vezes as coisas ficam-nos atravessadas e mais tarde pensamos, devia ter respondido era isto! "Fuck you!" é a ideia geral. Vai-te lixar. Não me lixes. Ou pelo menos defendermo-nos de alguma maneira, quando somos empurradas, nos tiram o lugar, nos passam à frente, nos fazem comentários desagradáveis ou hipócritas, ou sarcásticos. Quando vamos a conduzir, passam-nos as inibições, e as mulheres fartam-se de buzinar e os homens de praguejar, mas geralmente de janela fechada... Os sinais de dedos também são úteis... Confesso que eu própria solto cada uma, que me esqueço que levo mentes pré-adolescentes no banco de trás. Nos frente a frente também começo a ficar mais desinibida com a idade, e começo a achar que tenho que ter a última palavra, se acho que tenho razão, só que sou educada, falo é cada vez mais alto... E as pessoas pequenas? Já reparei há muito que são desde sempre as mais arrebitadas. Até os cães pequenos ladram e mordem mais do que os grandes. Uma pessoa tem de se

Vim agora de mais uma expedição à selva, noite, árvores, matilha de canídeos.... Grupo de humanos na galhofa .... Vento, lua cheia, senhor insinuante do costume... O meu papel de "mulher com cão". Claro que a certa altura passam ao longe um casal com dois lulus, e a Coockie lidera a matilha , que atravessa o parque e tenta (ou consegue) atacar um dos canitos antes deles lhes pegarem ao colo. Eu chamo-a e ela volta, satisfeita, mas os outros ficam lá a ladrar aos cães, com uma dona histérica a dizer que ía chamar a polícia...Vai lá uma senhora acalmá-la e eu assobio pro lado...A malta está do meu lado, parece que com esta já é a terceira que acontece hoje a um dos senhores que ali está. A dele também é chica esperta e as pessoas ficam muito histéricas. Mas é assim, os cães na cidade. Também têm de correr. Já estamos só num canto do parque com eles à solta. Quem quiser que vá passear os gatos para outro lado... À noite todos os gatos são pardos.

Gosto muito deste filme, Ben-hur, 11 nomeações para óscares ou 11 óscares... Ali está ele nas galés, preso por um crime que não cometeu, mas vai-se vingar... Eu acordei às sete horas, ansiedade de certeza, as apresentações são às 10 h, e também às 8 h tocou o despertador. Só eu acordei, eles vou acordá-los agora. Vou comendo a ver as notícias, a Madonna a actuar, não gosto mesmo nada dela nem das suas musiquinhas... A labuta diária, remar, remar.... Escola, escola, escola. Nós ficamos à porta , dão-nos um beijinho e lá vão, tão pequenos, com a sua grande mochila às costas . E nem olham para trás.

AMOR - O amor é uma ocupação, uma distração ou um escolho. (Napoleão). - Devemos ter pelos nossos amores o respeito que temos pelos mortos. (Comtesse Diane). - Não te cases senão por amor; mas trata de amar o que seja amável. (William Penn). - O amor faz passar o tempo, e o tempo faz passar o amor. (prov.francês). - Esquecemos somente aqueles que não amámos o suficiente para odiar. (Comtesse Diane). MORTE - A incerteza da morte é o grande suporte de todo o sistema da vida. (Samuel Johnson). -A morte é a única coisa que me terrifica. Detesto-a. Hoje em dia pode-se sobreviver a tudo menos a isso. (Óscar Wilde). -Se eu fosse imortal, inventaria a morte para ter prazer em viver. (J. Richepin). -Para as almas nobres a morte é o fim de uma prisão escura; é porém tristeza para aqueles que no lodo puseram todos os seus cuidados. (Petrarca). VIDA -A vida do homem é a glória, a da mulher, o amor. (Balzac). -A vida é um campo de urtigas em que a única rosa é o amor. (V. Hugo). -Quanto mais vivo m

As crianças são muita giras. É por isso que as amamos tanto. Engraçado como eles são gémeos e reagem já de maneiras diferentes. Há ali dois que se engasgam de riso com as macaquices do pai. Outro que pára de rir mais cedo e um que quase não acha graça. Isto já vem dos genes. Já nasce com eles, vão ser criados no mesmo ambiente, mas vão ser diferentes. As personalidades quase que aposto que são inatas. Introvertidos, extrovertidos, pessimistas , optimistas. É giro rir assim.

Não acho nada que a cidade seja solitária. Vivendo num prédio temos até mais atenção do que querêmos. Tocam à porta por engano. Tocam a pedir dinheiro, a moer-me a paciência com a administração... Vamos duas vezes ao café e já sabem o que vamos querer, deixamos de aparecer a passear o cão e ficam preocupados... Hoje lá fui ao parque, havia jogo, estavamos quase só mulheres, miúdas, alguns que não ligam à bola. Os cães todos animados uns com os outros, a minha vive para aqueles momentos... E há solidariedade. Queixei-me da perna e logo uma senhora enfermeira reformada, me disse que me trazia comprimidos , pomada, ligadura elástica... Nem sabia onde eu moro. Aqui na Portela. Um bairro da cidade.

Eu devo estar a ficar neura, devem ser hormonas... Agora lembrei-me do cãozito, ou cadela, nem sei, que estava lá na terra, nas férias. Estava preso por uma trela de alumínio a uma casota, à porta de casa. Ao sol, sem água, pois tinha uns dois meses e claro que a primeira coisa que fazia era entornar a tigela para a roer. Nós passávamos na estrada e ele saltava de alegria, (grande guarda) e eu fui lá duas ou três vezes fazer-lhe festas e dar-lhe água. Os meus filhos não lhe ligavam nenhuma, mas os primos sim. Não se cansava de nos lamber, e cheirava um bocado mal, estava rodeado dos dejectos (aquela gente nem varria o páteo?) e ía buscar a tigela para eu a atirar e ele a ir buscar... Tadinho. No campo é assim os animais servem para trabalhar. Os gatos andam por ali esfomeados a roubar comida. Há matilhas de cães vadios pela estrada... Parece o nosso mundo dos humanos. Há países em que as crianças carregam tijolo nas obras, morrem de fome ou doenças, e aqui os nossos animais domésticos

É do Zits, a mais genial BD que anda aí. Um miudo de 15 anos com os pais, que vê como uns dinossauros, como é evidente. Tudo o que eles fazem é ridículo e ele é obviamente o dono da verdade. Os pais gozam à brava com ele, e são um casal feliz. A mãe embate mais na barreira que ele levanta mal chega a casa, de silêncio, o pai tem alguma cumplicidade masculina. É uma espécie de Calvin , mais crescido.

Mas são as mulheres que não sabem ler mapas de estradas? Este livro é muito engraçado, escrito por um casal, traça as diferenças entre homens e mulheres, que aparentemente começam no cérebro. Aliás eles afirmam que os homossexuais também têm o cérebro diferente. Também têm um teste para fazermos, se somos mais masculinos ou femininos. Curiosamente, na parte espacial, que eles dizem ser mais desenvolvida nos homens tive quase cem por cento correcto. Pelos vistos temos em nós partes masculinas desenvolvidas também.

E também não conseguem fazer duas coisas ao mesmo tempo. É por isso que quando chegam a casa, querem descalçar os sapatos e sentar-se a ver TV. Sem ter de ouvir a mulher a contar-lhes o seu dia e a perguntar-lhes pelo seu.

Ah, ah, casados, ah ah.

Este é um espaço do jardim, na minha avó, o caramanchão de namorados. Nós usávamo-lo para fumar às escondidas, claro. Quando tínhamos eu 18, a Cris 16, a Olga 14 e os rapazes 14 , 12. Não dava nada nas vistas, claro, mas a minha avó estava-se nas tintas, desde que eu não lhe enchesse a casa de fumo. Isto do fumar é como dizem, deixar é fácil, já deixei umas cem vezes (Mark Twain?). Anos e anos. Mas agora há uns amaricados , fininhos, muito chiques, para senhoras. Sem alcatrão nenhum, claro... E como há pessoas do contra, sempre contra, eu sou uma delas. Mas tem de ser de novo à janela, com a porta fechada à chave. Crianças. são piores que pais. Ontem passei o dia a acabar de ler o Kafka à Beira Mar. Adorei, levei mais tempo, porque passo o tempo a adormecer. Mas é bom. Tanto que hoje vou telefonar à minha amiga que comprou o outro, de contos e vamos trocar. Tenho portanto de sair e ir carregar o telemóvel, só sei no multibanco. O telefone de casa foi desligado, eu perdi o papel e não o

É minha a foto. Pois. Ou da minha máquina. Fotos minhas tenho poucas. Passo por um arco íris de emoções, e não sei se é feitio ou hormonas. Tanto estou por tudo "está bem, fica lá com a bicicleta..."como é " e se me trouxesses mas as é as coisas minhas que ainda lá tens em casa, fotos, livros...hâ!!!!" (histerismo na voz antes de desligar o telefone). Às vezes acordo com os pés de fora, e é "tudo pró carro, já!"... outras "Vai calçar os sapatos. Vai calçar os sapatos. Vai calçar os sapatos...". Uma prova disto é que a primeira vez que vi "What about Mary?" , achei uma nojice, piadas básicas, personagens estúpidas... Depois recentemente voltei a vêr e matei-me a rir, com ele com o cãozito ferrado a ele e no final, a afastar-se a chorar baba e ranho.... Até ela o chamar. Acho que comecei a contagem decrescente para a história, só pode ser. Estava a trocar mensagens com um de samarra e S.Bernardo na net, e ele dizia-me que depois do divórc

SAIR E VOLTAR Podemos dividir a vida em duas categorias elementares. Ou estamos em casa ou vamos sair. Tudo o resto são pormenores irrelevantes. A necessidade de sair e depois de voltar é muito forte. Vejam o que acontece às pessoas que não querem estar em casa e são obrigadas a ficar. Ficam abatidas. E quando alguém fica fechado fora de casa e não consegue entrar quando quer? Enlouquece. Quando saímos, tudo fica ligeiramente fora do controlo e torna-se muito excitante. Tudo pode acontecer. Podemos ver qualquer coisa. Podemos descobrir qualquer coisa. Podemos até tomar parte em qualquer coisa. Temos mesmo de sair. Quando voltamos a casa, parecemos o maestro de uma orquestra. sabemos onde está tudo e como tudo funciona. Deslocamo-nos com toda a confiança de uma parte da casa para outra. Sabemos exactamente onde é que vamos e o que vai acontecer quando lá chegarmos. Somos o maestro de uma sinfonia onde só há peúgas e cuecas. É por dominarmos tudo tão bem que temos de sair.

Deve ser das raras fotos deste a rir. E faz aquele gesto tímido de tapar a boca, apesar dos dentes perfeitos. Porque é que gostamos de algumas pessoas e de outras não, por mais que tentemos, devamos, ser a coisa certa a fazer, etc? Nem falo bem só de homens, claro que nos homens nos inclinamos para o je ne sais quoi que tem este ou aquele, nem sempre é a beleza física, é o modo de ser. Mas as gaijas... é diferente. Partimos logo desconfiadas, deve ser uma cabra, é amiga da minha amiga, se calhar ela gosta mais dela. Ou é amiga do meu ex, do meu namorado, do meu irmão... Até educo a minha filha com mais firmeza que o irmão. Tem de saber nadar, ir às aulas de Ténis com mau tempo, tem que...por que sim. É um mundo mais duro para as mulheres. Mas de vez em quando há mulheres que passam o filtro. Conhecemos alguém e faz um clique, às vezes nem é à primeira, mas a certa altura já estamos a contar a vida toda. No outro dia foi com uma amiga de uma amiga, no Algarve. Eu só tinha visto essa uma

Para mim o ano começa de novo no Outono, com o regresso às aulas. La Rentrée... Les vacances sont finis... Os cadernos e mochilas já estão à venda, os livros já se podem encomendar na net, os amigos dos filhos começam a telefonar a dizer que já cá estão e se querem lá ir a casa. "Ide!" digo eu. Eles voltam aos amigos de sempre e aos professores do costume, eu à rotina diária do levantar às sete e levá-los à escola às oito. E ir falar com as "amigas", as mães do café. Que desaparecem misteriosamente durante os meses de verão. Mas sempre se fala com pessoas como nós. Pelo menos da nossa idade. Frente a frente. Nas férias é mais criançada, família, e net. Pois, eu uso a net para falar a pessoas, não é só para combinar cafés. Há mesmo pessoas que falam meses sem falar em encontros cara a cara. O que por mim tudo bem. Estar sozinha em casa "é do caraças..." Para já, estando em casa, e sendo medianamente activa, há sempre que fazer. Tudo o que se arrumou na vésp