O meu nome agora é Maria...

Hoje já fui lá à escola falar com a DT, etc. Estava um frio e uma chuva em Lisboa... a 2º circular com um acidente ligeiro, toda engarrafada, telefonei a dizer que não ía conseguir chegar às 10h... Mas depois na A5, sem trânsito, o sol descobriu. ficou tão bonito, os campos.... Acabei por chegar no intervalo, a sala de profs. estava cheia, mas a Delegada de Grupo, deu comigo. Era a única desconhecida... Como sempre, estão sempre cheias de pressa, dizem aquelas coisas, "se precisares de alguma coisa diz!", mas auxílio pratico, zero. Não há planificações, sou a única a dar 9º de inglês... Diz que ía procurar uma antiga para me mandar por mail. Depois na secretaria deram-me a credencial para ir levantar os livros. Voltei para a bruma de Lisboa (aquilo ali é mesmo um micro clima, será que no verão chove?). Na Livraria do prof. da Porto Editora ainda tinham a minha ficha, com a a morada dos meus pais! Quer dizer que este tempo todo podia ter andado a comprar livros com 40 % de des

A telenovela " Meu Amor" ganhou ontem um Emmy, na ficção internacional, fantástico! Eu por acaso nunca vi um episódio que fosse, mas a música, do José Cid, fica no ouvido. E pelos vistos tinha o Paulo Pires que é sempre um gosto ver (embora eu já o tenha visto em pessoa e ele é mesmo "fininho"). Modelos actores...mas depois fazem cursos e até se tornam bons actores. Mas a mim, telenovelas, só acho graça pelas paisagens, ver as casas, porque aqueles romances apalermados, não me atraem. Podem dizer que as séries também têm romance, tipo o House e a Cuddy, a Bones e o Both, o Dexter e......? Mas têm uma história com principio. meio e fim, geralmente, não é aquele arrastar de diálogos parvos. Ou então, há aquelas excepções. Não sei se foi da idade, de ser depois de almoço, de eu estar em casa, mas segui avidamente o Coração Selvagem, uma novela a sério, venezuelana. Séc XIX, piratas. ingénuas, etc. Já foi há uns anos e não sei bem o que o actor fez depois, mas ali, esta

Não me lembro desta "começação" como dizia o meu filho, mas lembro-me do Calimero, em 1970. E tais. Lembro-me de ver em casa da minha avó materna, com um primo que teria uns três anos. O miúdo chorava imenso a ver, embora não percebesse grande coisa, mal começava a dar era um berreiro, e lá terminava sempre com "é uma injustiça pois é, só porque sou pequenino".... Eram giros. Agora vejo que era pequenino mas se fartava de fazer tolices...

Às vezes sentimo-nos como os cães acorrentados. Limitados a um espaço e dependentes de quem nos alimenta. Como os cães , por vezes tornamo-nos ferozes, pois tendemos a querer dominar o nosso espaço e não nos agrada que o ultrapassem. Vamos falar de casamento, por exemplo. Uma rapariga normal, faz a escola junto com os rapazes, em geral até é melhor aluna que eles. Saem juntos, divertem-se, arranjam emprego, eles mais facilmente que elas, se calhar, e mais bem pagos. A certa altura sente vontade de casar, ou pelo menos, procriar. Ou tem pais e sogros que lhe ficam com o filho, ou tem uma creche a pagar. Ou apetece-lhe, ou é mais conveniente, ficar em casa com a criança. A mãe, claro, o pai prossegue a sua carreira. Nasce outro e fica mais algum tempo. Afinal, o seu emprego até já foi dado a outra e com a crise, etc, é melhor ficar com os dois. O pai ganha melhor e tem tudo a seu contento, as crianças entregues aos cuidados maternais, a casa arrumada. O tempo passa e os meninos entram pa

Chama-se Catena e está ali acorrentada. Deve ser por ser perigosa. Provavelmente morde as galinhas e escava o quintal. Eu tinha uma foto minha, de quando fui há dois anos a casa da minha avó, no concelho de Marco de Canaveses (pois é, o dos ursos). Lá também estou a fazer festas a um cãozito de uns tres meses, acorrentado, ao sol de Agosto, sem água. A razão de não ter água é que estava a roer o recipiente que a contivera. Fui-lhe dar água mas ele estava mais interessado em brincar comigo. Outro dia que lá fui encontrei a dona, e ele estava ali para não fugir e porque escavava o quintal. Sugeri um canil com brinquedos e comida. Disse que ele era para guardar a casa. Ok.... Quando lá voltar hei-de ver em que cão se tornou, e se continua ali acorrentado. Não é por o Porto ter ganho ao Benfica ontem, mas aquele pessoal lá no norte é menos civilizado que o do sul. Se pensarmos que o nosso grau de civilização se mede pelo modo como tratamos os outros animais.