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A mostrar mensagens de abril, 2019

Pedofilia na família

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No programa da Júlia esta entrevistou uma mulher que foi contar que o filho foi abusado sexualmente pelo pai dela, dos 11 aos 14 anos. E foi condenado a seis anos de prisão. Não gostei que mostrassem a cara do rapaz hoje, a irmã aparecia desfocada pois é ainda menor. Terá ele dado a sua permissão? Claro que estando a mãe às claras, os conhecidos vão ficar a saber. O rapaz foi abusado quando ia de férias com a irmã para a casa dos avós. A última vez, já sendo o rapaz alto (o avô também era) empurrou o avô e impediu-o. Depois contou à mãe , a mãe ficou atónita e ligou à avó, que disse que se isso fosse verdade, punha veneno na comida do marido. Quando ela foi confrontar o pai, este já tinha ligado a um advogado que o aconselhou a não dizer nada. A família aconselhou-a a não denunciar o pai, que não iam acreditar, mas ela foi à APAV e eles ajudaram-na e foi para tribunal. O mais estranho é que ela diz que perdoou ao pai, mas não perdoa a mãe, pois acha que ela sabia e não fez nada. Diz

Guerra dos tronos, terceiro episódio, a batalha

Nunca tinha visto nenhum episódio, li o primeiro livro e o segundo. Mas ontem a filha foi para a sala ver no SYFY o episódio, que estava a dar ao mesmo tempo que nos EUA e fiquei a ver. Era todo sobre a batalha, em que os mortos atacam a muralha. A imagem não estava muito boa, era difícil distinguir uns dos outros. Mas aqueles zombies são muito rápidos, não se andam a arrastar como na série. Também se destroem facilmente, o problema é serem muitos. Então a batalha estava equilibrada, o fogo estava a impedi-los de avançar, mas depois romperam a barreira e começaram a saltar para a muralha, Eles (os bons) andavam lá no meio deles a matar quantos conseguiam, mas iam caindo. Depois chegaram os dragões, o mau com o chefe dos maus e os outros com a loira e o Jon. Andaram lá a deitar fogo e mataram uns tantos e o do chefe dos maus e a loira Arya (?) fez o seu dragão atacar o mau, ele ficou no meio do fogo, mas não morreu... O Jon foi a correr com a espada para ele e ele fez uma magia e os

O que uma brasileira disse de Portugal

PORTUGAL AOS OLHOS DE UMA BRASILEIRA Ruth Manus, é advogada e professora universitária e escreve num blogue num Jornal de S. Paulo. E escreveu isto sobre Portug al, num texto que deve ser (é !) um orgulho lermos: «Dentre as coisas que mais detesto, duas podem ser destacadas: Ingratidão e pessimismo. Sou incuravelmente grata e optimista e, comemorando quase 2 anos em Lisboa, sinto que devo a Portugal o reconhecimento de coisas incríveis que existem aqui, embora me pareça que muitos nem percebam. Não estou dizendo que Portugal seja perfeito. Nenhum lugar é. Nem os portugueses são, nem os brasileiros, nem os alemães, nem ninguém. Mas para olharmos defeitos e pontos negativos basta abrir qualquer jornal, como fazemos diariamente. Mas acredito que Portugal tenha certas características nas quais o mundo inteiro deveria inspirar-se. Para começo de conversa, o mundo deveria aprender a cozinhar com os portugueses. Os franceses aprenderiam que aqueles pratos com porções minúscula

Visão adaptada ao escuro

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Em português penso que foi assim que traduziram, o livro que acabei ontem de ler, à noite. Eu também tenho. E o mistério da morte, a causa do assassinato ( acerta altura dizem-nos que foi diante de testemunhas) nem me passou pela cabeça, e estava ali diante dos olhos. A minha filha deu-me um chocolate da Hussel pela Páscoa, não estava à espera. Eu não lhe dei nada. Ainda me falta o dia da mãe e os meus anos... Se calhar estou viciada em chocolate, sempre que vou ao Lidl trago uma tablete de chocolate Milka de morango para mim e para eles de Oreos. Ela disse-me para não comprar, pois está de dieta, mas depois come a do irmão. Estou a ler e a comer um quadrado de cada vez e como metade da tableta, mas depois ela desaparece também. Ler, comer chocolate e não orar. p.s; afinal era dos dois, foram comprar juntos o chocolate.

Ultimos dias de férias

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Fui hoje à consulta no centro de saúde. Está modernizado, com máquina automática de senhas, já não é tirar a senha do talho, da máquina vermelha. A médica agora está sempre acompanhada de outra, que se calhar é estagiária. Mostrei-lhe o teste de Holter da cardioteste e ela disse que não apresentava nenhum problema e eu disse-lhe que deixara de tomar o comprimido da noite que me fazia tonturas. e que deve ter sido isso que me fez desmaiar (cair? bater com a cabeça e perder a consciência?). Disse-lhe que tinha dificuldades em adormecer, mas não lhe disse que estou a ver TV até às duas e a ler até às 4h...Não me queixei da tiroide, nem falei do nódulo, já desisti de fazer a citologia. Ela então perguntou-me do estágio e disse que ia ser bom para mim, e era bom ser em part time. Receitou-me o Levotiroxina (para aumentar o L4 da tiroide) e um para as alergias e a transulina para dormir. E pronto, já estou medicada. Ando há três dias a ler à noite um livro que encontrei quando decidi deit

Desfazer das tralhas

Aqui há uns anos a Porteira viu as caixas de papelão com livros que eu tinha na arrecadação e disse porque é que eu não os deitava fora. Eu disse que ainda os voltava a ler. Para ela não faz sentido, não sabe ler. Aprendeu mas não se lembra, tem 82 anos. Hoje no entanto, fui por gasolina, ao Lidl comprar refeições feitas e passei pela arrecadação à procura de livros para ler, e deparei com caixotes de livros de quando dei aulas e mesmo meus de quando fui aluna. E deu-me uma fúria que levei as caixas para o caixote de reciclagem de papel e despejei-os lá. Depois repesquei " O coração das Trevas " de Joseph Conrad, " A República" de Platão, "As aventuras dos sr. Sapo " (The wind in the willows), o Blade Runner que na verdade era o conto do Joseph K. Dick. Mas despejei a coleção da Jackeline Susann, do Harold Robbins, inúmeros de ficção científica, até do Robert Heinlein (não gosto dele). Depois uns livros de auto ajuda e de horóscopos, uma coleção de l

Família que te quero

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Juro, uma pessoa está na paz e depois em meia hora fica com a cabeça à roda. Fui a casa da minha irmã para perguntar se queria que eu levasse fraldas à mãe, já que ela vai de férias para a "terra" do marido, Páscoa. Estava à espera do meu sobrinho, ia no carro dele. Fiquei por lá pois já não o vejo e à minha sobrinha neta há imenso tempo, mas ela andava toda enervada a arrumar as coisas para levar, e só me dava respostas tortas ou nem respondia, depois disse , "não entras nem sais " e mais não sei quê, eu estava perto da porta, a ver se eles vinham e eu ok, vou esperar lá em baixo. Claro que peguei em mim e vim para casa. Estava com as compras no porta bagagem, eles não apareciam... Os meus pais às vezes iam a casa deles e vinham de lá todos irritados, " a tua irmã é tão rabugenta!" dizia a minha mãe e o meu pai decidiu não por mais lá os pés. É por isso que raramento lá ponho os pés, só lá fui para levar as fraldas e afinal ela tinha ido de manhã. Eu t

Vou para estágio

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Fui à entrevista com a dona da clínica e estava enervado, como sempre. No entanto é raro não me aceitarem numa entrevista. A clinica era na cave, a parte de cima é loja, e vi uma série de gente de roupas de auxiliar, que são azuis claras tipo cirurgia e médicos de bata, mas eram todos muito novos. Ouvi perguntaram a um cliente se o gto precisava de sedação. Será para tosquia, a mim nunca perguntaram ao telefone quando marco se são mansos. A Mimi, quando a levei a remover os pontos da OVH (esterilização), perguntaram-me se era mansa e eu disse que sim, ela estava com o cone no pescoço para não lamber, mas torceu-se tanto que saiu o cone, fez xixi em cima da vet e fugiu para debaixo da mesa, eu é que a fui buscar. Bem, lá chegou a sra. levou-me para uma sala e pediu-me o CV, eu não tinha, a da escola é que ficou de mandar, mas eu fiz-lhe um resumo. Disse-me se me importava de ir para Alvalade a princípio era mais calmo. Loja e vacinas, sem cirurgia e fiquei toda contente. E é num sí

Agora um desastre mundial

Parece que estava a prever, estava a ver TV e interrompem para mostrar o incêndio em Paris, em Notre Dame. Parecia estar de novo a ver o ataque à torres em Nova Iorque. Só que aí eu pensava que era um avião que perdera o rumo, e só depois de ver o segundo é que percebi que era de propósito. Desta vez foi acidente, quando mostraram ainda era de dia em França, aqui é uma hora mais tarde. Vi também o pináculo a tombar, de lado. Nunca lá fui, mas espero ir e que já esteja reconstruída. Cá em Portugal não sofremos bombardeamentos, pois eramos neutros na 2ª guerra mundial. Estivemos orgulhosamente sós, até 1974, devido ao governo de ditadura e a termos ainda colónias em África. Mandamos sei lá quantos mil jovens combater os "terroristas", os que se batiam pela independência de Angola e Moçambique. Aqui nas paredes às vezes apareciam escritos " Angola é nossa!". O meu pai dizia que era deles e "era bem feita!". Não gostava dos climas húmidos. O resto da europa

Só desastres

Nem tantos, mas a máquina de lavar roupa a deitar água por baixo e o tapete da marquise encharcado e as caixas de gatos a boiar... Ali estive eu e espremer o tapete, as toalhas que lá pus, e ainda apanhei para o balde com a esfregona. Depois quando o meu filho chegor e viu que era a sua roupa lá dentro, voltou a por a funcionar para conseguir abris a porta. E aí apanhou ele a água. Depois liguei para a EDP Funciona e marcaram-me para daí a dois dias... Chegaram cá dois rapazes de madrugada, 9 h 30, e puseram de novo a máquina a funcionar para ver o que era. Tiraram fotos e decidiram que era o filtro e ligaram para alguém a encomendar o modelo e ficaram de telefonar, a marcar o dia em que voltavam. E nem me lembrei de ver se a máquina estava ainda na garantia, comprei-a há quanto tempo? Será que na loja têm o registo? Eu não tenho nada, é claro. Mais nada.

Serviço Nacional de saúde 2

Estava a ver que tenho muitas visualizações do SNS. Do que escrevi sobre isso há uns anos. Agora já não é uma taxa mínima, são 5 a 15 euros. Mas se é urgência e se entra de ambulância dos bombeiros, chamada pelo 112 (n´º de emergência europeu), não se paga nada. Se entrar de taxi, mesmo sendo urgente, vem a continha de 15 euros mais um tanto pela ecografia, mas são uns 20 euros. Digo isto baseada nas duas vezes que fui de urgência com cálculos renais. Os centros de saúde estão melhores, mas continua a haver falta de médicos de família, por isso quem não tem é atendido pelo médico que tiver menos consultas marcadas. Que é sempre o anormal de serviço, aquele que tirou o curso enquanto o país andava na revolução e os alunos passavam com passagens administrativas, ou a outra que é tão antipática que ninguém quer consultas com ela. Eu não me queixo, as minhas médicas de família são muito compreensivas e simpáticas, só uma delas é que estando eu a dar aulas e sempre a queixar-me de dor

Marcaram-me uma entrevista

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Ah, que nervos. Porque fico logo assim? Agora recebi um telefonema da escola a dizer que tenho entrevista com a dra, para um estágio na vet tal. E que é que penso logo? Que hei de vestir. Não posso ir muito informal, mas como é para auxiliar também não é muito formal e depois isto e aquilo. Tenho de ver é o que digo. Se calhar pesquisar na ner que tipo de consultório é, não era má ideia. Alguns colegas estão em sítios especializados em cirurgias e têm de organizar a sala e os instrumentos e limpar e tratar dos que ficam internados, dar a medicação e limpar. Eu cá preferia um estágio num consultório com receção e gabinete só de vacinações e outras cenas sem cirurgia, nunca assisti a uma e nem sei se consigo. Um auxiliar é mais para fazer a contenção do animal e o dr, dá as injeções, vacinas, etc, em teoria. Claro que muitos não têm enfermeiros vet , os auxiliares são mais baratos. Bem, há de correr bem, é melhor é ir cedo para chegar a horas.

O acontecimento traumático

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Reli os livros do "Dexter" e ele é psicopata devido a um acontecimento traumático, a morte da mãe. O acontecimento traumático que pode ter accionado a minha depressão latente, pensei algumas vezes, pode ter sido a minha relação com o namorado com quem perdi a virgindade. Tive uma paixão por ele de dois anos, fomos namorados, e quando ele terminou, eu tive uns dias de depressão forte, nunca tinha tido tal reação. Lembro-me de me levarem a sair para eu me distrair e eu começar a chorar e a querer voltar para casa. Ele termimou comigo nas férias da Páscoa, e eu tinha terminado uma substituição de professora, fiquei sem emprego. Fui para o Vale com os meus pais e passava o tempo deitada a chorar. Depois a falar com as minhas primas que me ouviam e diziam que ia passar. Passou, voltei para Lisboa e nos meus anos em Maio já andava bastante activa. Mas foi a partir daí que comecei a deprimir, quando as coisas não corriam bem, ou então corriam bem e eu achava tudo muito chato e

Parte 2

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O segundo casamento não aconteceu. Não refiz a minha vida, que cliché tão infeliz. Não penso muito no passado, excepto quando estou com amigas ou família que não vejo há tempos. A maior parte das vezes que tenho insónias começo a reviver todos os acontecimentos infelizes ou incómodos, e depois, sonho com algumas pessoas do passado. Na parte 1 do meu blog, começo a contar a minha nova vida, pós divórcio, mudança para uma nova casa sozinha com os dois filhos, uma gata e uma cadela, pretas. As minhas idas a passear a cadela e a fazer amizades com os passeadores de cães. As minhas idas a levar os dois filhos à escola da Expo e como ficava no café a falar com as outras mães e como ia com uma delas ao ginásio, dois dias por semana e estava bastante em forma. Estava também cheia de dinheiro pois vendera a casa de Carcavelos e recebera algum de metade da casa da Expo, que cedi ao ex. Só que comprei a nova casa, não sobrou assim tanto. Dei explicações num centro, de inglês, depois fiquei c