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A mostrar mensagens de outubro, 2008

Nunca mais é sexta

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Amanhã é que é a tal festa do Halloween. Na escola dos miúdos não ligam, aliás até vão ao pavilhão do conhecimento. O meu do 4º ano não está lá muito contente, pois eles têm de tomar conta dos seus afilhados do 1º ano, e que chatice, o dele é uma menina. Hi ai ai ai.... Claro que aqui a mana dele , mais velha, já anda a dizer que ele lhe vai ter de dar a mão e tal... E claro que leva murros dele. Mas deve ter de dar. Os que têm rapazes estão todos contentes, nesta idade não estão para mãos dadas....com meninas. A outra tem uma festa em casa de uma amiga, já à grande, rapazes e tudo (são do 6º), mas não quer ir de bruxa, ai a minha vida, vai mas é de fantasma, peço um lençol velho à avó.... Quanto a mim, fico de zombie. Em frente à TV.

Bruxas

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Mais um dia de emoção, a passear o cão... Cadela. Um frio, um vento, e nós a passearmos os dogs, as duas loiras e eu. O problema é que a minha é cadela , e os outros são cães, mas como são os três amigos , não há problema. Depois aparece um homem, com o seu pela trela, também cão e decide soltá-lo, que vem direito á minha, que não gostou está claro, nem o conhece de lado nenhum, e morde-o e gane (boa táctica, bater e chorar...) e o Huskie da minha amiga atira-se ao cão, muito cavalheiresco... Aí o homem decide dar uns pontapés no huskie, que é da minha amiga do Porto, e estas gaijas do Norte... bem, nem sei como o gajo não levou uns pontapés também. Entretanto já a minha estava na trela, sossegadita ao meu lado... E o cão a coxear, os dois aos gritos, isto tudo às 8h 30 da manhã...na Expo. Esta cadela está a tornar-se um pesadelo na minha vida. Em casa é uma santa, chega à rua e ou luta, ou atira-me ao chão... Mas porque não me deixei estar só com o meu gato preto? Yes, I am a Witch...

Hello can I play ?

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Isto logo de manhã, é um desatino. Está um vento do caraças (hoje deu-me para o calão), um frio, e às 8 h os miúdos já têm de estar na escola. Lá saem centenas de carros à mesma hora, aqui da urbanização, uns para um lado, outros para o outro, e o sol a bater em cheio nos olhos, e para complicar há uma dezena de sénióres de fato de treino, que se atiram para as passadeiras, uns a "andar" outros a passear o cão. Tenho cá uma pacìência para isto! Reformam-se, e em vez de ficarem na cama, levantam-se o mais cedo possível para arranjarem que fazer... Já no centro de saúde é o mesmo, estão lá a fazer bicha à porta, para apanhar os médicos a saírem dos carros e serem os primeiros a ser atendidos, que têm muito que fazer... E eu tenho esta sina, caem-me em cima com "Dra. se faz favor...", devo ser parecida com alguma médica de lá... Apetece-me dizer logo "sim, eu vou só tomar café e já atendo..." Mas é que já quando o centro era ao pé da minha mãe era o mesmo, e

A minha geração está ultrapassada?

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Estive todo o dia a irritar-me com o pc. É tudo muito fácil e intuitivo, sim, para um miúdo de 8 anos. As coisas estão todas lá (onde?) quero tirá-las para a pen (como?). Depois tenho de digitalizar uma foto e pô-la num CV que está na pen. Ah. Se fosse com cola e tesoura? E depois fazia umas fotocópias? Parece que eu tenho um ar jovem e que era melhor pôr a foto no CV. Ah, sim? E um agrafo não serve? Tenho de me reciclar nisto.

Música

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Não sei como passo tantos dias sem música. Só a ouvir a comercial e a rfm quando vou no carro. Não sei nada melhor que ouvir as musicas do mp3 que me mandaram várias pessoas pela net. Ouvir com auscultadores a sério, e não ouvir mais nada. Só as músicas de que gosto, e algumas nem sabia que gostava. De blues, country, slows de heavy, antigas, modernas, e de repente uma das que me dão uma picada no coração, relembram emoções que tive e passaram. Mas pelos vistos alguma coisa deixaram. Crash, bum, bang...

A insustentável leveza do ser

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A vida é um campo de urtigas em que o amor é a única rosa. Víctor Hugo. Por que é que só nos sentimos vivos quando estamos apaixonados?

Outono solarengo

Não acredito que só é terça feira! Hoje fui às finanças comprar o sêlo do carro, era até ao fim do mês mas anda-me a apetecer fazer coisas. E para meu espanto, as finanças tinham-se mudado para dois contentores, em frente do edifício, pois ía pra obras... Atulhadas de gente, sem saber qual era a fila certa, pois nada estava indicado (Olivais) . Tirei uma senha e fui para o sítio que tinha menos gente, dizendo "é aqui que se compra o selo do carro?", "dê cá os documentos" disse a simpática funcionária e eu zás, tá aqui. Ainda vieram lá de trás uns saloios que estavam noutra fila (errada) com senhas anteriores à minha, nã, nã, agora aguentem, que ela nem lhes ligou nenhuma, bem feita. E isto com um solinho que já tava a aquecer o ambiente... Já que me tinha despachado tão depressa fui até ao cabeleireiro. No outro dia naquele almoço de esplanada fartei-me de comer cabelos e também me fartei de ver gente foleira igual a mim. E cortei, ou cortou-me a cabeleireira e saí

Inspecção automóvel

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Hoje decidi-me a ir à inspecção do carro antes de chegar ao fim do mês e ser tudo à molhada. Mas o carro já é de 96, tem pneus novos, é certo, mas tem as luzes no painel sempre acesas, uma do travão de mão, outra do ABS. Vesti-me à senhora para impressionar os mecânicos, e fui logo às 10 h. Não estava ninguém, por isso pus o carro lá dentro e inscrevi-me. Dou os papéis mas deparo-me com o aviso "Não há multibanco". "A senhora pode ir ali à Seaside, é mesmo ali ao lado, enquanto vou preenchendo isto". Ok, mesmo aqui ao lado numa zona fabril, de saltos altos, é mesmo um instante... Quando chego já tenho uma fila de homens impacientes de papéis na mão, (que eu estacionara o carro e levara as chaves...) e eu "com licença" e passo à frente e pago e dão-me os papéis. Chamam-me senhora de novo, ligo luzes e desligo, faróis de nevoeiro, abrir capot, acelero e faço marcha atrás. Ah, a luz não acende? Deve ter sido há pouco... Colete e triângulo? É para já. Depois f

Domingo

Era bom era, a praia. Hoje até está a chover, em Lisboa. A chuva é muito romântica, quando se está acompanhada. Por isso vou até a casa da mãe, se conseguir entrar, a mana mudou as fechaduras e não me deu chave. Esqueceu-se ou só lhe deram duas? Bem, é que a minha mãe é um bocado surda. E depois tenho que ir à minha irmã, que mora no 7º, ou à minha tia que mora no 5º, ou ao meu primo no 1º. O prédio tem só dez andares, só falto lá eu. Ao pé da mãmã... Ontem vi o "Crime do Padre Amaro", e já fiquei mais contente de ter pintado o cabelo de castanho escuro. Agora só falta esticar e pareço a Soraia Chaves.

Fim de semana

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6ª feira

As mulheres falam muito, bolas, estou estafada. No super aqui da Portela encontrei uma amiga que por acaso também cá mora. Desempregada há 10 meses, sempre trabalhou, arrastou-me para o café. Agora é capaz de ir também para o ginásio. Chateeia-se em casa. Também tem um filho de 12 , mas tem marido. Ao menos deu-me uma molhada de moradas de net de empresas de temporários para eu mandar CV. Ela não aceita porque depois perdia o subsídio. Bem, posso tentar. Ser explicadora já me está a dar cabo dos nervos. Depois pensei que vinha para casa, telefonam-me a lembrar o almoço de anos das outras duas na pizzaria do centro. Ah pois, seis mulheres aos gritos... Sim, vou. Estávamos na esplanada e um vento de levar capachinhos, e eu sem elástico para a cabeleira. Mas fartei-me de gritar como todas. É preciso é alinhar. Depois ainda fomos experimentar perfumes na Sephora e explorar a nova Fnac, em grupo. Finalmente dispersei. Estas casadas quando se apanham sozinhas ficam um bocado selvagens.

5ª feira

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4ª feira

Lá estão os carros a passar, na 2ª circular. Outros na Vasco da Gama, com pressa de irem para a cama. Passam, param, vão devagar, da cidade a sair. O fim do dia chegou, está na hora de partir. Pareço o Adrian Mole... Hoje é dia do papá, e a mamã pode sair. Mas está tão cansadinha, que só lhe apetece dormir... Com a net só para ela, aproveita e lê os blogues, tem o messenger ligado, mas em off... Os rapazes seus amigos, aparecem a ligar, mas não sabem que eu estou on , aqui a observar. Olha eles todos tontos, com quem estarão a teclar? E a mim que me interessa, não estou para lhes falar. Com a casa só para mim, e o gato nos meus pés, não me consigo mexer, mas com a TV ligada e o comando ao meu lado, o que mais posso querer ?

3ª feira

Acordar às sete, comer, dar a comida aos miúdos, dar-lhes a roupa, "não é essa , hoje é ginástica!", levar à escola, "hoje saio à 1 h e quero ir à Dekatlhon comprar as sapatilhas !". Sim, mestre, ao seu dispôr mestre... Passear a cadela pela trela à chuva, na expo, as regas a funcionarem... Espeto com ela no porta bagagem do jipe e vou tomar café... Quando volto está ela , toda molhada, no banco de trás...argh!...Venho para casa e dou-lhe chuveirada na banheira, é só terra... Uma pilha de roupa para passar, há lá calças que são precisas, ok, eu passo... Às sete da noite ainda há a tal dança para a qual é preciso sapatos especiais... estes miúdos pensam que não tenho mais nada que fazer... E nem agradecem.

2ª feira

Ainda não estou recomposta da ida ao Zoo ontem. Parece que cheiro a curral, a antílopes... E aquelas palmas a acompanhar o espectáculo dos golfinhos.... Já não tenho idade para isto... Ando a reler o "Adrian Mole e as armas de destruição maciças". Humor britânico inteligente. Como se consegue ser tão anti-heroi? Como é escrito em forma de diário vêmo-lo a tomar todas as decisões erradas, fazer todos os juízos errados,deixar passar todas as boas oportunidades que lhe surgem... mas é hilariante, e ele nem é estúpido... Parece-me que é o último livro da série...

Ida ao Zoo

Vieram cá a Lisboa uns primos do Porto e por isso ao meio dia estava no Zoo, com 28 graus, milhares de pessoas (por ser feriado?) e os meus dois filhos. Eles também têm dois, um miúdo e uma adolescente, daquelas seca, que não podem ver os cotas a rir e a fazer palermices. E claro que eu e a minha prima juntas... é só rir. Porque zoos eu detesto, apesar de apreciar os trabalhos de modernização realizados, saber que aqueles animais nasceram quase todos ali e não sobreviviam na selva, e fazem reprodução, etc, continua a parecer-me uma visita a uma prisão. E como o Ad@m diz, "lembra-me eu". Eu já não ía há dois anos e andar nos teleféricos é que é. Por mim passava ali o dia todo, a ver a multidão em baixo, os animais a dormirem ao sol, indiferentes, e uns palermas a saltarem, ou a fumarem, e os teleféricos a pararem, por cima da fossa dos leões. Ih, ih, se calhar fomos nós.

O Tempo

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No sentido literal 1. clima, está um tempo de verão, ou de primavera. Chove, há inundações, e a seguir cá está o sol e o céu azul. Isto leva o meu cérebro a concluir que são férias, e está com algumas dificuldades em colocar-se em "work mode". E qualquer dia é Natal.... No sentido 2. Passagem dos dias. Passa tudo tão depressa. O hoje quase não existe, e no entanto, é a única coisa que temos. Do ontem temos as consequências do que fizémos, a nossa vida e a nossa personalidade esculpida. Amanhã não existe. Ok, é preciso planear o que vamos fazer nos próximos oito dias. Mas os planos fazem-se e as situações mudam, e nós temos de nos adaptar. Olhem os pobres americanos todos descansados nas Torres Gémeas, crash, bum , bang... Carpe diem, pois não sabes o que o amanhã te trará, não confies nos deuses, pois quem sabe se este é o teu último Verão...

Será que há vida inteligente em Marte

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Marte, a quarta rocha a contar do sol, sempre fascinou a imaginação do homem. Os astrónomos já no séc. XIX descobriram uns sulcos em Marte, que logo foram apelidados de canais. Nos jornais surgiram como obras de engenharia dos marcianos, ou antigos leitos de canais. Depois , com o avanço tecnológico e as sondas, e as fotos e as amostras, parece certo não existir vida em Marte actualmente. Há uns cientistas mais esotéricos que vêem em rochas rostos humanos, talvez restos de monumentos agora abandonados. Porque a tal vida, se existiu, já desapareceu. Outras análises de meteoritos caídos de Marte, parecem mostrar que existiam seres a nível microscópico, micróbios. Para o que teria de ter existido água. Se existisse vida em Marte, dois planetas num só sistema, isso criaria a possibilidade deste universo estar pululante de vida. Acho que foi o Woody Allen que disse que não acredita em vida inteligente nas imediações do nosso planeta. Pelo menos se fosse inteligente. Isto aprendo eu ao ver o