Ultimos dias de férias
Fui hoje à consulta no centro de saúde. Está modernizado, com máquina automática de senhas, já não é tirar a senha do talho, da máquina vermelha.
A médica agora está sempre acompanhada de outra, que se calhar é estagiária. Mostrei-lhe o teste de Holter da cardioteste e ela disse que não apresentava nenhum problema e eu disse-lhe que deixara de tomar o comprimido da noite que me fazia tonturas. e que deve ter sido isso que me fez desmaiar (cair? bater com a cabeça e perder a consciência?). Disse-lhe que tinha dificuldades em adormecer, mas não lhe disse que estou a ver TV até às duas e a ler até às 4h...Não me queixei da tiroide, nem falei do nódulo, já desisti de fazer a citologia. Ela então perguntou-me do estágio e disse que ia ser bom para mim, e era bom ser em part time. Receitou-me o Levotiroxina (para aumentar o L4 da tiroide) e um para as alergias e a transulina para dormir. E pronto, já estou medicada.
Ando há três dias a ler à noite um livro que encontrei quando decidi deitar os livros fora, o "Dark adapted eye" da Barbara Viene (Ruth Rendell). É em inglês e nunca o tinha lido, pois o início é um tanto difícil. Mas depois começa a ser contado na 1ª ´pessoa e é muito interessante. É sobre um escritor que vai escrever sobre uma das últimas mulheres a ser enforcada em Inglaterra. Começa com ele a contar os factos, que ela mata a irmã, mas nem se percebe como nem porquê e depois pede a uma sobrinha que lhe conte o que se lembra da tia. aí é que o livro se começa a ser bom. Ela começou por ir para casa da tia quando Londres estava sob bombardeamentos, na 2ª guerra, e conta várias peculiaridades entre a tia e a irmã, que era tão mais nova (seis anos mais velha que a sobrinha) que a tratava quase como filha. O tio estava na guerra e ela tinha um filho da idade da sobrinha (Faith) mas ela quase o ignorava e ele vingava-se pregando-lhe partidas. Quando vemos as memórias de Faith, começamos a ver vários indícios do desiquilíbrio da tia, mas mais adiante o escritor descobre que ela na maior parte das coisas é inocente. Por exemplo, ela estava a tomar conta de um bebé e distraiu-se a falar com uma amiga (teria doze anos) e o bebe desapareceu do carrinho. Embora se pensasse que alguém o tinha levado, o bebé foi anos mais tarde encontrado morto. No entanto o escritor descobriu que várias crianças tinham desaparecido na época, sendo possivelmente um ex soldado com problemas mentais o culpado.Também se pensava que o filho que teve mais tarde, nascido com o marido fora, seria de um homem, suposto namorado da irmã, e também se descobre que esse homem era homossexual e na verdade tinha relações com o outro filho (Francis, o das partidas). Todas as coisas estranhas em redor dela se começam a resolver e começamos a duvidar ela ser culpada.
Ainda não acabei, só leio na cama e acabo por adormecer, mas sim gosto da ruth Rendell.
A médica agora está sempre acompanhada de outra, que se calhar é estagiária. Mostrei-lhe o teste de Holter da cardioteste e ela disse que não apresentava nenhum problema e eu disse-lhe que deixara de tomar o comprimido da noite que me fazia tonturas. e que deve ter sido isso que me fez desmaiar (cair? bater com a cabeça e perder a consciência?). Disse-lhe que tinha dificuldades em adormecer, mas não lhe disse que estou a ver TV até às duas e a ler até às 4h...Não me queixei da tiroide, nem falei do nódulo, já desisti de fazer a citologia. Ela então perguntou-me do estágio e disse que ia ser bom para mim, e era bom ser em part time. Receitou-me o Levotiroxina (para aumentar o L4 da tiroide) e um para as alergias e a transulina para dormir. E pronto, já estou medicada.
Ando há três dias a ler à noite um livro que encontrei quando decidi deitar os livros fora, o "Dark adapted eye" da Barbara Viene (Ruth Rendell). É em inglês e nunca o tinha lido, pois o início é um tanto difícil. Mas depois começa a ser contado na 1ª ´pessoa e é muito interessante. É sobre um escritor que vai escrever sobre uma das últimas mulheres a ser enforcada em Inglaterra. Começa com ele a contar os factos, que ela mata a irmã, mas nem se percebe como nem porquê e depois pede a uma sobrinha que lhe conte o que se lembra da tia. aí é que o livro se começa a ser bom. Ela começou por ir para casa da tia quando Londres estava sob bombardeamentos, na 2ª guerra, e conta várias peculiaridades entre a tia e a irmã, que era tão mais nova (seis anos mais velha que a sobrinha) que a tratava quase como filha. O tio estava na guerra e ela tinha um filho da idade da sobrinha (Faith) mas ela quase o ignorava e ele vingava-se pregando-lhe partidas. Quando vemos as memórias de Faith, começamos a ver vários indícios do desiquilíbrio da tia, mas mais adiante o escritor descobre que ela na maior parte das coisas é inocente. Por exemplo, ela estava a tomar conta de um bebé e distraiu-se a falar com uma amiga (teria doze anos) e o bebe desapareceu do carrinho. Embora se pensasse que alguém o tinha levado, o bebé foi anos mais tarde encontrado morto. No entanto o escritor descobriu que várias crianças tinham desaparecido na época, sendo possivelmente um ex soldado com problemas mentais o culpado.Também se pensava que o filho que teve mais tarde, nascido com o marido fora, seria de um homem, suposto namorado da irmã, e também se descobre que esse homem era homossexual e na verdade tinha relações com o outro filho (Francis, o das partidas). Todas as coisas estranhas em redor dela se começam a resolver e começamos a duvidar ela ser culpada.
Ainda não acabei, só leio na cama e acabo por adormecer, mas sim gosto da ruth Rendell.
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