Kafka à Beira mar



Este é um espaço do jardim, na minha avó, o caramanchão de namorados. Nós usávamo-lo para fumar às escondidas, claro. Quando tínhamos eu 18, a Cris 16, a Olga 14 e os rapazes 14 , 12. Não dava nada nas vistas, claro, mas a minha avó estava-se nas tintas, desde que eu não lhe enchesse a casa de fumo.

Isto do fumar é como dizem, deixar é fácil, já deixei umas cem vezes (Mark Twain?). Anos e anos. Mas agora há uns amaricados , fininhos, muito chiques, para senhoras. Sem alcatrão nenhum, claro... E como há pessoas do contra, sempre contra, eu sou uma delas. Mas tem de ser de novo à janela, com a porta fechada à chave. Crianças. são piores que pais.

Ontem passei o dia a acabar de ler o Kafka à Beira Mar. Adorei, levei mais tempo, porque passo o tempo a adormecer. Mas é bom. Tanto que hoje vou telefonar à minha amiga que comprou o outro, de contos e vamos trocar. Tenho portanto de sair e ir carregar o telemóvel, só sei no multibanco. O telefone de casa foi desligado, eu perdi o papel e não o paguei, tenho que o pôr a pagar no banco. Só me admiro de ainda ter net e tv cabo, pensei que era tudo junto... Mas não deve ser. Onde é o raio da loja da PT? Eu não sou nada organizada. Também me esqueci de ir aos seguros com o tal papel. 2ª f sem falta tenho de lá estar. Ou fico sem seguro?

Viver sozinha é muito complicado, é. Até de comer me esqueço, quando estou sózinha.

Mas as aulas vão começar, vou organizar-me de novo. Apetecia-me fugir para a beira mar, como o Kafka (corvo).

Comentários

Marias disse…
Olha, dava para pagar no multibanco. Era só ler, não importava ter passado o prazo.

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