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A mostrar mensagens de novembro, 2013

Bullying

Antigamente chamava-se " arreliar ". "Não arrelies o teu irmão ", quando na verdade lhe estavam a chamar gordo estúpido enquanto lhe prendiam a cabeça num torno. Na escola havia sempre um grupo com um líder que se metia com um menino e os outros riam-se. Eu cá fazia parte dos que se riam, não fossem eles virar-se contra mim.... Na escola também havia professores que faziam bullying. Sim, aproveitavam-se da posição de autoridade para humilhar, troçar, bater. Os professores primários parecem ser os piores. Pela minha experiência de  aluna, e de mãe. Assisti a coisas que na altura me passavam despercebidas, mas anos mais tarde, penso que eram sádicas. Talvez fosse porque as professoras eram novas, vinte e poucos anos e não tivessem paciência, mas instituir a " fila dos burros " e sentar lá os que se portavam mal, não faziam os TPC ou simplesmente não acompanhavam o ritmo da classe..... Isto aconteceu à filha de uma amiga minha , que stressava imenso a fazer

USCF Olivais

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Ou coisa que valha, é como se chama agora o Centro de saúde dos Olivais. Uma coisa boa, agora tiramos uma ficha e ficamos sentados à espera da nossa vez. Antes chegavamos e ficavamos numa longa fila de pé, pois ninguém se arriscava a sentar e perder o lugar. Ali estavam as grávidas, idosos de muletas, mulheres de crianças de colo, e ao lado do balcão um aviso, de que todas essas pessoas tinham prioridade de atendimento. Ou seja, em teoria, eu estaria sempre no fim da fila, que vou lá pedir renovação de prescrição de receita (tenho hipertensão e asma) ou marcar uma consulta de rotina. Bem isso acabou . Hoje com senha, pude ir buscar um café e sentar-me descansada a bebe-lo, enquanto deitava o olho ao desfilar dos números. Faltavam dez, mas aquilo é muito aleatório. Uma pessoa pode levar ali dez minutos, e de repente despacham três, pois faltam duas, e eu aflita para ir ao WC, mas não sabia se podia ir ou não. E ainda por cima tinha o carro estacionado num sítio proibido. As pessoas no

Serviço de Emprego ( não centro de emprego....)

Mais um ofício para comparecer no Serviço de Emprego de Sacavém (já não se chama centro de emprego ), para uma acção de formação Vida Activa, de comparência obrigatória. Hoje às 14 h.  Um dia cheio de sol e lá vou eu de carro é a cinco minutos daqui, no centro histórico, o único sítio bonito de Sacavém. Tem uma linda Igreja, recentemente pintada e um largo com esplanadas de cafés e bancos.  O Serviço de Emprego é na Cooperativa, nota-se pelo número de pessoas à porta. Entrego o papel ao segurança, que me manda esperar no grupo da direita, cerca de quinze pessoas (comigo). Como era cedo fui tomar café ao bar. Era barato mas execrável. Depois volto e fico ali de braços cruzados, como os outros que estão de pé. É o costumeiro grupo heterogéneo de pessoas, o guineense, a brasileira, o ucraniano, o reformado, as quatro ou cinco mulheres com a quarta classe, os cinco ou seis com mais de trinta e ar de licenciados, outros com 12º ano, mais novos.  Desta vez o formador , bem falante e experien

Mafra

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No sábado fui a Mafra, ao cabeleireiro. Na verdade é porque trabalha lá uma amiga minha e fomos almoçar.  Mas é um sítio muito bonito, agora com o largo desimpedido de carros, o convento resplandece, ao sol.  O parque de estacionamento é ao lado e é de graça, não sei se todos os dias se só aos fim de semana.  Nos cabeleireiros é sempre aquele acolhimento afável, " precisa mesmo de pintar, está com muitas raízes ! ". Depois enquanto esperava a vez minha amiga tratou-me da cara, exfoliação e hidratação e assim e disse que estava tão seca que absorvia o creme todo. Fiquei um bocado preocupada com a imagem, da minha cara tipo esponja a absorver a água e a inchar....  Fomos almoçar e trocar notícias de ambas, depois ela teve de trabalhar de novo. Eu vim para casa um tanto congelada, estavam uns dez graus por lá.  Eu aqui tenho cabeleireiros bons e baratos por perto, fui mais para a ver.  Depois devia ter ido sair mas estava cheia de sono.  Os gatos olharam para mim com estranheza,