Cracóvia, ao pé de Awschwitz
Daqui a uma semana está a minha filha a caminho de Cracóvia, aquela bela cidade nas margens do Vístula, onde estudaram Copérnico e João Paulo II, na Polónia. A setenta km de Awschwitz. Onde espero não ir nunca.
O pai vai levá-la e ela fica no dormitório da universidade. Não sei o que lhe deu para escolher aquele sítio para fazer o mestrado. Espero que falem inglês nas aulas. Não serve para nada aquele pai, tanta coisa com ela sair à noite e que eu tenho de a ir buscar, e deixa-a ir sei lá para onde... A mim nem perguntou, só disse que ia. Agora devia dizer-lhe, como ele me fazia quando eu ia a qualquer lado com eles, de carro " vão à tua responsabilidade". Pois, havia de ser à responsabilidade de quem, quando era eu que estava 99% do tempo com eles.
Vi um programa sobre a menopausa ontem, falavam dos afrontamentos e depressão. Realmente ando cheia de calor e não aspiro a casa pois fico a suar. Hoje vou passá-la com a esfregona, já a encontrei, tinha caído lá em baixo no terraço. Calhei em espreitar e lá estava ela, há 3 dias. Pus a secar e um dos gatos deve ter empurrado o cabo. Será que também me esconderam o telemóvel? Não o encontro.
Mas e este tapete da sala, é escuro, está cheio de pelos, tem de ser aspirado. Acho que vou pô-lo no quarto dela e voltar a por a outra carpete aqui.
Ontem voltei a por a minha cama na posição inicial. Encostada de lado à parede era bom, pois libertava espaço, mas torna difícil fazer a cama. E estava mais longe da TV, nem lia as legendas.
Assim já não tem a cabeceira virada a norte, como recomenda o Feng-Shui. Que pena.
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