O desemprego baixou
Baixou mesmo, porque fui ao centro de emprego de Loures e não estava lá quase ninguém. Disse que queria inscrever-me e é só por marcação, deu-me um papel com o email para marcar.
Se calhar é por ser agosto, estão todos de férias.
Aquilo é um sitio horrível, em Loures, só dei com ele por acaso. Quem vem de Lisboa, pela A8, depara-se com três rotundas e não há uma única que diga Loures (centro), aquilo é por intuição.
Depois no centro de Loures há placas a indicar a esquadra, a Biblioteca Municipal. os Correios, mas nada sobre o centro de emprego. Duvido que haja pouca gente à procura dele, é para toda a região de Loures, onde eu me incluo.
Vou-me reinscrever, depois de ter tido aqueles empregos todos. Já sei que eles me mandam de novo para um centro de explicações, mas eu apesar de tudo, saio-me melhor num emprego mais dinâmico. Aquilo de estar sentada horas e horas em frente a um computador, a detetar mensagens ou fotos inadequados à rede social, ou a responder a telefonemas de apoio ao cliente é pouca ação para mim.
Já fiz dois teste s de vocação profissional, a primeira vez andava no 12º ano. Foi até num instituto do estado e demorou um dia inteiro. Dos primeiros testes que me deram, um era uma página A4 completamente cheia de 0 e 1, e eu tinha de riscar todos os 0. Comecei a fazê-lo, mas depois vi o tempo a passar e eu ainda só tinha poucas linhas feitas e pensei que era para chegar ao fim, então comecei a saltar 0 e cheguei ao fim.... Depois quando o psicólogo estava comigo a analisar o resultado dos testes, perguntou-me se usava óculos e me tinha esquecido deles. Eu, que não. " É que neste teste ou tem falta de vista ou é uma pessoa que não tem paciência para trabalhos minuciosos".
E eu " pois é isso". O objetivo era mesmo marcar todos os zeros.
Da vez seguinte que fiz testes saiu-me de novo esse e já não me deixei levar, marquei minuciosamente todos os 0 que vi e depois ela (a psicóloga) disse que pelos meus resultados, podia ser contabilista ou bibliotecária. Boa. Aparentemente sai-me bem nos testes de lógica matemática, embora não tenha feito todas as respostas, acertei todas as que fiz. E tão minuciosa, de certeza que era boa para catalogar e indexar. Depois realmente fiz o mestrado (curso de especialização) de Ciências Documentais, e levei três anos em vez de dois, tal era a vocação. Não, tive dois filhos que me interromperam o curso, fiquei grávida da Cat no 1º ano e do D. no 2º. Por isso conheci duas turmas e dei-me melhor com a segunda, estava lá outra grávida e estavamos as duas na paródia em vez de ouvir o homem de Novas Tecnologias. Que em 97, eram quase fição científica.
Claro que além do estágio no LNEC, não fiz mais nada, e depois aquilo passou a ser feito em computador e de qualquer forma eu tnha de concorrer a nível nacional para ficar colocada numa biblioteca municipal como técnica de 2ª classe, com ordenado equivalente a um professor, por isso como tinha dois filhos, fiquei em casa. E mais tarde voltei a dar aulas. Com ou sem vocação.
Mas a vocação é relativa, os psicólogos acham que com as técnicas adequadas toda a gente é capaz de aprender a fazer as coisas, goste ou não.
Se calhar é por ser agosto, estão todos de férias.
Aquilo é um sitio horrível, em Loures, só dei com ele por acaso. Quem vem de Lisboa, pela A8, depara-se com três rotundas e não há uma única que diga Loures (centro), aquilo é por intuição.
Depois no centro de Loures há placas a indicar a esquadra, a Biblioteca Municipal. os Correios, mas nada sobre o centro de emprego. Duvido que haja pouca gente à procura dele, é para toda a região de Loures, onde eu me incluo.
Vou-me reinscrever, depois de ter tido aqueles empregos todos. Já sei que eles me mandam de novo para um centro de explicações, mas eu apesar de tudo, saio-me melhor num emprego mais dinâmico. Aquilo de estar sentada horas e horas em frente a um computador, a detetar mensagens ou fotos inadequados à rede social, ou a responder a telefonemas de apoio ao cliente é pouca ação para mim.
Já fiz dois teste s de vocação profissional, a primeira vez andava no 12º ano. Foi até num instituto do estado e demorou um dia inteiro. Dos primeiros testes que me deram, um era uma página A4 completamente cheia de 0 e 1, e eu tinha de riscar todos os 0. Comecei a fazê-lo, mas depois vi o tempo a passar e eu ainda só tinha poucas linhas feitas e pensei que era para chegar ao fim, então comecei a saltar 0 e cheguei ao fim.... Depois quando o psicólogo estava comigo a analisar o resultado dos testes, perguntou-me se usava óculos e me tinha esquecido deles. Eu, que não. " É que neste teste ou tem falta de vista ou é uma pessoa que não tem paciência para trabalhos minuciosos".
E eu " pois é isso". O objetivo era mesmo marcar todos os zeros.
Da vez seguinte que fiz testes saiu-me de novo esse e já não me deixei levar, marquei minuciosamente todos os 0 que vi e depois ela (a psicóloga) disse que pelos meus resultados, podia ser contabilista ou bibliotecária. Boa. Aparentemente sai-me bem nos testes de lógica matemática, embora não tenha feito todas as respostas, acertei todas as que fiz. E tão minuciosa, de certeza que era boa para catalogar e indexar. Depois realmente fiz o mestrado (curso de especialização) de Ciências Documentais, e levei três anos em vez de dois, tal era a vocação. Não, tive dois filhos que me interromperam o curso, fiquei grávida da Cat no 1º ano e do D. no 2º. Por isso conheci duas turmas e dei-me melhor com a segunda, estava lá outra grávida e estavamos as duas na paródia em vez de ouvir o homem de Novas Tecnologias. Que em 97, eram quase fição científica.
Claro que além do estágio no LNEC, não fiz mais nada, e depois aquilo passou a ser feito em computador e de qualquer forma eu tnha de concorrer a nível nacional para ficar colocada numa biblioteca municipal como técnica de 2ª classe, com ordenado equivalente a um professor, por isso como tinha dois filhos, fiquei em casa. E mais tarde voltei a dar aulas. Com ou sem vocação.
Mas a vocação é relativa, os psicólogos acham que com as técnicas adequadas toda a gente é capaz de aprender a fazer as coisas, goste ou não.
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