Hot Jesus e Bolo de Bolacha
Não sei o que me deu para fazer o Bolo de Bolacha do Vale (da minha avó) na Páscoa, a ver "A Bíblia", 2ª parte, com o Diogo Morgado.
Para já este bolo é difícil de fazer, a minha mãe fazia-o nos nossos anos mas astuciosanmente, qual Tom Sawyer, levava-me a pensar que pintar cercas, perdão, fazer o bolo, era divertido. E então lá estava eu a bater à mão a manteiga amolecida, não derretida com o açucar, e as duas gemas, enquanto ela batia com a máquina as claras de ovos em castelo. 250 gr de manteiga para 300 gr de açúcar, não pode engordar. Depois era a parte divertida, passar as bolachas Petit Beurre retangulares (não as Maria redondas) pelo café quente e adoçado, sem as derreter, e colocá-las em duas filas de seis no prato de bolo retangular da Vista Alegre. E por cima uma camada de creme (já com as claras incorporadas) e por cima outra camada de bolachas encharcadas em café e depois as bolachas derretiam dentro do prato com café e tinha-se de deitar fora e por outro prato com café e o creme estava duro demais ou mole demais e não se conseguia espalhar. Finalmente acabavam as bolachas e a última camada era creme e por cima bolachas moidas. e frigorífico até ao dia seguinte.
Agora fazer isto tudo sozinha a olhar para o Cristo a ser chicoteado e aquela coroa de espinhos, ups, ele é mesmo bom actor, parecia que estava a sentir os espinhos e depois a cair com a cruz e eu distraída e felizmente a net caiu e , fiquei sem TV a filha veio ajudar e lá derreteu uma bolacha dentro do café, o que eu estava a conseguir não fazer...Por fim ficou um bolo retangular numa travessa oval. não encontrei o prato da Vista Alegre, raios, onde o meti? Veio a TV e o Jesus estava na cruz a morrer e é mais sangrento que o filme do Mel Gibson, que horror, a Páscoa.
E o mais engraçado é que anda a dar de tarde uma telenovela em que o Diogo Morgado é o vilão, o filho desprezível e cobarde que mete a mãe numa instituição para lhe ficar com a empresa. Estas novelas são repetitivas, nesta brasileira também metem a heroína num asilo...
Enfim, Páscoa com os filhos em casa, metidos no quarto a estudarem p exames. Amanhã vão ao almoço com o pai e tios e avós, comer o cordeiro pascal. Antigamente eu também ia claro, mas eu detesto cordeiro, no Vale era anho que se chamava e comia-se uma coxa feito no forno de lenha sobre arroz, numa panela de barro e sempre detestei o sabor da carne e cuspia-a.
Em nossa casa não se comiam animais bebés, nem sei como o meu pau gostava de anho.
Anho, cordeiro e borrego, é como se chama aqui, enquanto se desce para sul do país. No Brasil como será? Lamb?
Para já este bolo é difícil de fazer, a minha mãe fazia-o nos nossos anos mas astuciosanmente, qual Tom Sawyer, levava-me a pensar que pintar cercas, perdão, fazer o bolo, era divertido. E então lá estava eu a bater à mão a manteiga amolecida, não derretida com o açucar, e as duas gemas, enquanto ela batia com a máquina as claras de ovos em castelo. 250 gr de manteiga para 300 gr de açúcar, não pode engordar. Depois era a parte divertida, passar as bolachas Petit Beurre retangulares (não as Maria redondas) pelo café quente e adoçado, sem as derreter, e colocá-las em duas filas de seis no prato de bolo retangular da Vista Alegre. E por cima uma camada de creme (já com as claras incorporadas) e por cima outra camada de bolachas encharcadas em café e depois as bolachas derretiam dentro do prato com café e tinha-se de deitar fora e por outro prato com café e o creme estava duro demais ou mole demais e não se conseguia espalhar. Finalmente acabavam as bolachas e a última camada era creme e por cima bolachas moidas. e frigorífico até ao dia seguinte.
Agora fazer isto tudo sozinha a olhar para o Cristo a ser chicoteado e aquela coroa de espinhos, ups, ele é mesmo bom actor, parecia que estava a sentir os espinhos e depois a cair com a cruz e eu distraída e felizmente a net caiu e , fiquei sem TV a filha veio ajudar e lá derreteu uma bolacha dentro do café, o que eu estava a conseguir não fazer...Por fim ficou um bolo retangular numa travessa oval. não encontrei o prato da Vista Alegre, raios, onde o meti? Veio a TV e o Jesus estava na cruz a morrer e é mais sangrento que o filme do Mel Gibson, que horror, a Páscoa.
E o mais engraçado é que anda a dar de tarde uma telenovela em que o Diogo Morgado é o vilão, o filho desprezível e cobarde que mete a mãe numa instituição para lhe ficar com a empresa. Estas novelas são repetitivas, nesta brasileira também metem a heroína num asilo...
Enfim, Páscoa com os filhos em casa, metidos no quarto a estudarem p exames. Amanhã vão ao almoço com o pai e tios e avós, comer o cordeiro pascal. Antigamente eu também ia claro, mas eu detesto cordeiro, no Vale era anho que se chamava e comia-se uma coxa feito no forno de lenha sobre arroz, numa panela de barro e sempre detestei o sabor da carne e cuspia-a.
Em nossa casa não se comiam animais bebés, nem sei como o meu pau gostava de anho.
Anho, cordeiro e borrego, é como se chama aqui, enquanto se desce para sul do país. No Brasil como será? Lamb?
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