O meu mal é fome

Há três anos achei que estava a engordar e fui a uma nutricionista. 65 kg para 1,62 m, ela disse que devia pesar 58 kg.

Fiz um teste de intolerâncias e deu ao glúten e à lactose cereais e fibras. Vá lá, deixaram-me a carne e os legumes e a fruta e os mariscos. Depois meti-me num grupo de Paleo que é a comida do Paleolítico. Nada de produtos refinados (açúcar, farinhas) nem batatas e arroz, parece que não havia. Mas batata doce havia e polvilho azedo e queijo quark e ovos e eu fiz uma receita de Pãezinhos de Queijo. Muito bons. Se tivessem fermento tinham crescido e não ficado como pedras. E também não tenho lareira para fazer uma fogueira. Mas podem-se comer cogumelos e bifes cozinhados em churrasco e peixes, ovos  e mariscos e um arroz que é feito de couve flor cozida e alho e os temperos pode ser o que se quiser, menos pimenta. Parece que não havia. E batata doce em puré e tal.

Claro que se emagrece imenso, sem bolos, nem pão, massas, refrigerantes, alcoól, mas ando a sentir-me um bocado lenta. Acho que a falta de hidratos de carbono afecta o cérebro. Quase de certeza. Tenho de me concentrar para atinar com o meu numero de telemóvel e o de casa nem pensar. Mas sei o NIF, e o código postal.

Se calhar tenho de os reintroduzir aos poucos, em pizzas. Mas não consigo comer pão nem bolos, começo a arrotar... E leite, iogurtes, gelados enjoam-me. Agora desintoxiquei-me.

Sou mesmo intolerante.


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