Entrevista no laboratório em que se tinha de falar inglês
Estava a ler isto e vi que nem tinha falado da ida à entrevista no tal laboratório em que se tinha de falar inglês.
Sim, fui lá, em agosto, estava um calor horrível. Só lá tinha de chegar às 11 h e fui de carro, aquilo era nas traseiras do hospital de sta. Maria. Muito queimada, levei um vestido clássico, uma certa professora dissera que era roupa apropriada.
O edifício era interessante, tive de estacionar no estacionamento pago porque o porteiro se recusou a deixar-me a estacionar no parque deles, que era para os dirigentes.
Perguntei ao porteiro onde era e lá fui pelo elevador, era num andar. Bem, aquilo não era nada o que eu esperava, que seria um sítio onde as pessoas iam para fazer testes de paternidade, hereditariedade.E teria um balcão e um ar chique. Pois não. Era um laboratório mesmo, e vieram quatro senhoras e levaram-me para o refeitório porque não havia nenhuma sala disponível. Tomámos café, elas não pagaram e eu tive de pagar o meu. Para já, era simpático oferecerem-me o café.
Depois lá perguntaram porque queria trabalhar ali, que estavam a contratar, estágio não remunerado de um mês e depois remunerado mais dois meses, não sei quanto. Que era para ir buscar as análises ao hospital e a outros laboratórios ou hospitais, se tinha carta. Depois era para processar as análises, havia muitos tipos de análises, era um trabalho meticuloso, em certos dias havia um grande volume, por isso precisavam de mais pessoal. Uma perguntou se me fazia impressão o sangue. Nãããoooo........
Era para ter luvas nas mãos e manusear as análises, para copiar o que estava escrito lá no saco, penso eu e registarmos na base de dados. Tudo depressa e bem e sem enganos. Ferpeitamente, como diria o Astérix. Mesmo à minha medida. E não havia atendimento, o inglês era porque havia médicos ingleses e tinhamos de falar com eles. Bom, sim, pois é, eu estava à espera de outra coisa, não sei, vou pensar, enquanto ia recuando lentamente, havia lá no curso uma ou duas pessoas que se adequam muito bem a esse perfil, em outubro podem contactá-los, eh eh, tenho de ir.
Foi mais ou menos isto. O curso preparou-nos para trabalho administrativo, mas eu , não sei porquê, estava mais interessada no aspeto humano. O atendimento, uma farda, era mais simpático.
Mesmo assim depois disso já mandei o CV para a Cuf, para atendimento/recepcionista.
Ok, espero que tenha sido útil. A alguém desse curso que tenha lido isto. Não é preciso ter medo do inglês. Se são metódicas e resistentes ao stress, gostam de ambientes informais e fechados, não se importam de ir buscar amostras a pé e de carro, eles estão mesmo a contratar.
Por falar nisso, reconheço que fui mesmo estúpida em falar do que pensava, aqui, enquanto lá estava. Simplesmente não estava a pensar. Mas evitei dizer nomes ou o nome da escola. Ao menos isso.
Quando estive na booking disseram que não deviamos escrever , por fotos, comentar, na net, o que se passava lá. Eu devia ter seguido esse aviso para a escola. Mas apaguei isso.
Anyway. Por acaso fui à praia com uma amiga que há anos tirou um curso de estética. Agora tem um espaço dela e farta-se de trabalhar. Ainda não recuperou o investimento e não tem férias, mas gosta. De fazer unhas, pés, tirar pelos,calos, máscaras de beleza, maquilhagem, massagem. Já lá fiz as unhas das mãos e máscara exfoliante e calmante e maquilhagem e ela é mesmo boa. Depois ela disse que o curso tinha sido mesmo um inferno, mas aguentara até ao final. E eu " Ah é? Nunca tinhas dito", " Nessa altura falava mais com a ...." E então o que se passou? Pessoas que se faziam aos professores, pessoas que faziam o curso às costas de outras, que tentavam prejudicar os outros... Prejudicar como ? Por exemplo, elas tinham de praticar o tirar pelos com cera e uma era a cliente a outra a profissional e havia umas que se punham a gritar que doia...ela nunca dizia nada, mesmo que doesse. Ah pois , isso é chato, mas copiavam o quê? Pelos vistos tinham aulas de Anatomia e saúde e estudavam os músculos para saberem fazer as massagens e nos teste havia copianço e os profs. faziam vista grossa, o curso era pago e queriam que todos passassem. Quem não copiava, como ela, acabava prejudicada.
Está bem. Sim senhora, estou a ver. Mas ela acabou o curso porque queria mesmo aquilo, outras desistiram. Ora bem, é preciso mesmo querer. E se calhar ter jeito. Eu, nem que me pagassem, para fazer esse curso. Já este que fiz, até foi útil, as disciplinas que fiz foram as mais importantes, só fiquei foi com o certificado do primeiro semestre. Que tem boas notas. Por isso me chamaram aquela entrevista no laboratório. Mas eu para coisa médicas, enfermagem, doentes...é mais atendimento.
Sim, fui lá, em agosto, estava um calor horrível. Só lá tinha de chegar às 11 h e fui de carro, aquilo era nas traseiras do hospital de sta. Maria. Muito queimada, levei um vestido clássico, uma certa professora dissera que era roupa apropriada.
O edifício era interessante, tive de estacionar no estacionamento pago porque o porteiro se recusou a deixar-me a estacionar no parque deles, que era para os dirigentes.
Perguntei ao porteiro onde era e lá fui pelo elevador, era num andar. Bem, aquilo não era nada o que eu esperava, que seria um sítio onde as pessoas iam para fazer testes de paternidade, hereditariedade.E teria um balcão e um ar chique. Pois não. Era um laboratório mesmo, e vieram quatro senhoras e levaram-me para o refeitório porque não havia nenhuma sala disponível. Tomámos café, elas não pagaram e eu tive de pagar o meu. Para já, era simpático oferecerem-me o café.
Depois lá perguntaram porque queria trabalhar ali, que estavam a contratar, estágio não remunerado de um mês e depois remunerado mais dois meses, não sei quanto. Que era para ir buscar as análises ao hospital e a outros laboratórios ou hospitais, se tinha carta. Depois era para processar as análises, havia muitos tipos de análises, era um trabalho meticuloso, em certos dias havia um grande volume, por isso precisavam de mais pessoal. Uma perguntou se me fazia impressão o sangue. Nãããoooo........
Era para ter luvas nas mãos e manusear as análises, para copiar o que estava escrito lá no saco, penso eu e registarmos na base de dados. Tudo depressa e bem e sem enganos. Ferpeitamente, como diria o Astérix. Mesmo à minha medida. E não havia atendimento, o inglês era porque havia médicos ingleses e tinhamos de falar com eles. Bom, sim, pois é, eu estava à espera de outra coisa, não sei, vou pensar, enquanto ia recuando lentamente, havia lá no curso uma ou duas pessoas que se adequam muito bem a esse perfil, em outubro podem contactá-los, eh eh, tenho de ir.
Foi mais ou menos isto. O curso preparou-nos para trabalho administrativo, mas eu , não sei porquê, estava mais interessada no aspeto humano. O atendimento, uma farda, era mais simpático.
Mesmo assim depois disso já mandei o CV para a Cuf, para atendimento/recepcionista.
Ok, espero que tenha sido útil. A alguém desse curso que tenha lido isto. Não é preciso ter medo do inglês. Se são metódicas e resistentes ao stress, gostam de ambientes informais e fechados, não se importam de ir buscar amostras a pé e de carro, eles estão mesmo a contratar.
Por falar nisso, reconheço que fui mesmo estúpida em falar do que pensava, aqui, enquanto lá estava. Simplesmente não estava a pensar. Mas evitei dizer nomes ou o nome da escola. Ao menos isso.
Quando estive na booking disseram que não deviamos escrever , por fotos, comentar, na net, o que se passava lá. Eu devia ter seguido esse aviso para a escola. Mas apaguei isso.
Anyway. Por acaso fui à praia com uma amiga que há anos tirou um curso de estética. Agora tem um espaço dela e farta-se de trabalhar. Ainda não recuperou o investimento e não tem férias, mas gosta. De fazer unhas, pés, tirar pelos,calos, máscaras de beleza, maquilhagem, massagem. Já lá fiz as unhas das mãos e máscara exfoliante e calmante e maquilhagem e ela é mesmo boa. Depois ela disse que o curso tinha sido mesmo um inferno, mas aguentara até ao final. E eu " Ah é? Nunca tinhas dito", " Nessa altura falava mais com a ...." E então o que se passou? Pessoas que se faziam aos professores, pessoas que faziam o curso às costas de outras, que tentavam prejudicar os outros... Prejudicar como ? Por exemplo, elas tinham de praticar o tirar pelos com cera e uma era a cliente a outra a profissional e havia umas que se punham a gritar que doia...ela nunca dizia nada, mesmo que doesse. Ah pois , isso é chato, mas copiavam o quê? Pelos vistos tinham aulas de Anatomia e saúde e estudavam os músculos para saberem fazer as massagens e nos teste havia copianço e os profs. faziam vista grossa, o curso era pago e queriam que todos passassem. Quem não copiava, como ela, acabava prejudicada.
Está bem. Sim senhora, estou a ver. Mas ela acabou o curso porque queria mesmo aquilo, outras desistiram. Ora bem, é preciso mesmo querer. E se calhar ter jeito. Eu, nem que me pagassem, para fazer esse curso. Já este que fiz, até foi útil, as disciplinas que fiz foram as mais importantes, só fiquei foi com o certificado do primeiro semestre. Que tem boas notas. Por isso me chamaram aquela entrevista no laboratório. Mas eu para coisa médicas, enfermagem, doentes...é mais atendimento.
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