Às vezes vê-se cada coisa
Hoje ia para o carro, na garagem do Lidl vem um segurança a correr " espere, espere, onde é que vai?" e pensei que fosse comigo. Não era, era com uma mulher que ia apressada com as compras. Pensei que ela se tinha esquecido de alguma coisa e tinha, de pagar qualquer coisa. Parece que o alarme apitou quando ela passou e ela se meteu na garagem em vez de esperar que o segurança visse o que se passava. Como o pacífico segurança gordo que lá estava deve ter ido encostar-se a outra parede, este dinâmico perseguiu-a a correr. Ela não queria voltar com ele, e ele dizia " já é a segunda vez que faz isto! Tem de vir comigo! "e ela " eu depois venho cá e pago". Fiquei com alguma pena, se calhar queria alguma coisa e meteu no bolso, só que tinha alarme. Ele levou-a, não sei se a acusam de delito à polícia.
Outra vez, já há uns tempos, era outra no Pingo Doce, mas era estranho, pois ela estava só de saia e camisa e com um porta moedas, mas sempre que passava no sensor o alarme tocava. As outras pessoas passavam e nada, só ela. Os dois polícias já estavam ao pé dela, à espera de uma mulher polícia para a revistar. Se roubara algo, estava no soutien? Mas ela estava a ligar pelo telemóvel à filha a fazer uma grande fita, para ela lá ir que estava ali e a estavam a acusar de roubo e ela só tinha ido ao pão....Fez-me um bocado de impressão porque as pessoas passavam e olhavam e se calhar ela estava inocente. Já me aconteceu ter comprado um porta moedas na Parfois que dava sinal nos alarmes, até que fui à loja e me tiraram um alarme escondido (sim, tinha pago o porta moedas, eles é que não tiraram o alarme). Eu até disse à da caixa se a gerente não podia levá-la para outro lado para não estar ali exposta, e a rapariga da caixa disse-me que a gerente era ela ! E que já estava lá a polícia, não se ia meter.
Outra foi no dia da mãe, jantei com os meus filhos no MacDonalds, muito originais, ali no Olivaisshopping (Spacio) e estava uma mãe com um filho de 6 ou 7 anos e ele numa choradeira que queria comer noutro sítio, eu nem estava a perceber, mas depois vieram dois rapazitos a dizer " então não vens ?" e então o problema é que eles estavam a brincar lá fotra no parque e aquele a mãe só o deixava ir depois dele comer o hamburguer e as batatas. Os avós estavam calados, a mãe é que estava toda exaltada " se não queres comer não comes" e tirou-lhe tudo da frente e fez menção de ir deitar no lixo, e ele só chorava " eu como, mas não é aqui! é lá fora! ". Claro que já estava tudo incomodado, eu olhei para um homem que lá estava com um filho pequeno e ele abanou a cabeça, e eu não disse nada, quer dizer, a ela, mas estava a discordar. Se quer dar educação dê em casa, qual é o mal dele comer com os amigos no parque? E então, pimba, ela dá-lhe um grande estalo na cara....
Pobre miúdo. se aquilo é assim em público, em casa nem sei.
Depois ela foi-se embora e o avô ficou a dizer-lhe com calma, para ele comer o hamburguer e depois ia brincar e ele começou a comer. Coitado.
A mim nunca me fizeram essas cenas, nem eu fiz aos meus. Se viam que eu não comia diziam-me " pega no prato e vai comer para a cozinha", onde estava a empregada. Como esta também estava a almoçar (servia-se, servia a travessa e comia enquanto nós comiamos) estava-se bem nas tintas se eu comia ou não, e então, eu parava com as birras e comia ou não, ou só comia o que gostava.
Já com os meus filhos, com o pai à mesa era uma desgraça, ele a esbugalhar os olhos e sempre focado no mais novo, que ora chorava ora se ria, e ainda o enervava mais, pois começava a dizer que se engasgava. Eu dizia "não olhes para ele, deixa-o que ele come!" Mas o pai não conseguia.
Depois lá ia a Maria com o miúdo para a cozinha, e fiel aos meus princípios "não te rales", nem lhe dizia nada e ele lá comia....
Deve ser por isso que tenho cabelos brancos desde os trinta.
Outra vez, já há uns tempos, era outra no Pingo Doce, mas era estranho, pois ela estava só de saia e camisa e com um porta moedas, mas sempre que passava no sensor o alarme tocava. As outras pessoas passavam e nada, só ela. Os dois polícias já estavam ao pé dela, à espera de uma mulher polícia para a revistar. Se roubara algo, estava no soutien? Mas ela estava a ligar pelo telemóvel à filha a fazer uma grande fita, para ela lá ir que estava ali e a estavam a acusar de roubo e ela só tinha ido ao pão....Fez-me um bocado de impressão porque as pessoas passavam e olhavam e se calhar ela estava inocente. Já me aconteceu ter comprado um porta moedas na Parfois que dava sinal nos alarmes, até que fui à loja e me tiraram um alarme escondido (sim, tinha pago o porta moedas, eles é que não tiraram o alarme). Eu até disse à da caixa se a gerente não podia levá-la para outro lado para não estar ali exposta, e a rapariga da caixa disse-me que a gerente era ela ! E que já estava lá a polícia, não se ia meter.
Outra foi no dia da mãe, jantei com os meus filhos no MacDonalds, muito originais, ali no Olivaisshopping (Spacio) e estava uma mãe com um filho de 6 ou 7 anos e ele numa choradeira que queria comer noutro sítio, eu nem estava a perceber, mas depois vieram dois rapazitos a dizer " então não vens ?" e então o problema é que eles estavam a brincar lá fotra no parque e aquele a mãe só o deixava ir depois dele comer o hamburguer e as batatas. Os avós estavam calados, a mãe é que estava toda exaltada " se não queres comer não comes" e tirou-lhe tudo da frente e fez menção de ir deitar no lixo, e ele só chorava " eu como, mas não é aqui! é lá fora! ". Claro que já estava tudo incomodado, eu olhei para um homem que lá estava com um filho pequeno e ele abanou a cabeça, e eu não disse nada, quer dizer, a ela, mas estava a discordar. Se quer dar educação dê em casa, qual é o mal dele comer com os amigos no parque? E então, pimba, ela dá-lhe um grande estalo na cara....
Pobre miúdo. se aquilo é assim em público, em casa nem sei.
Depois ela foi-se embora e o avô ficou a dizer-lhe com calma, para ele comer o hamburguer e depois ia brincar e ele começou a comer. Coitado.
A mim nunca me fizeram essas cenas, nem eu fiz aos meus. Se viam que eu não comia diziam-me " pega no prato e vai comer para a cozinha", onde estava a empregada. Como esta também estava a almoçar (servia-se, servia a travessa e comia enquanto nós comiamos) estava-se bem nas tintas se eu comia ou não, e então, eu parava com as birras e comia ou não, ou só comia o que gostava.
Já com os meus filhos, com o pai à mesa era uma desgraça, ele a esbugalhar os olhos e sempre focado no mais novo, que ora chorava ora se ria, e ainda o enervava mais, pois começava a dizer que se engasgava. Eu dizia "não olhes para ele, deixa-o que ele come!" Mas o pai não conseguia.
Depois lá ia a Maria com o miúdo para a cozinha, e fiel aos meus princípios "não te rales", nem lhe dizia nada e ele lá comia....
Deve ser por isso que tenho cabelos brancos desde os trinta.
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