Novo acordo ortográfico

Acabou finalmente o primeiro semestre do curso de assessoria clinica. Tivémos maravilhosas disciplinas, começando por Análise e Produção de texto, muito bom, especialmente as aulas em que produzimos e analisámos textos. A parte do novo acordo ortográfico foi no mínimo surreal, com as suas novas regras e excepções às novas regras. No fundo, passamos a escrever como no Brasil fazem. Em vez de facto, fato, mas essa é uma exceção, pois quem quiser pode continuar a escrever facto. Se pronunciar o "c".

Mas claro que isso para os brasileiros não é estranho, eles não têm " fatos " têm " ternos " ou " paletós " ( não sei bem ). Os actores são " atores ", mas esqueceram-se que segundo as regras da pronúncia portuguesa a sílaba tónica é a penúltima. Ou seja, agora pode-se ler " âtôres ".
Porque o " ac" fazia com que a sílaba tónica fosse a antepenúltima. Ou seja " átôres ", era como se lia.
Assim como " actrizes " se devia dizer " átrizes " , embora muito dissessem " âctrizes".

 Ok, isto é muito difícil de perceber ? É que os acentos servem para isso, para dizer onde se deve dizer o som mais alto. Em português, é na penúltima sílaba. Se não for, põe-se um tracinho em cima, a dizer " é aqui que se deve ler o som mais alto !  (sílaba tónica ). Mas os brasileiros dizem quase tudo com acentos em todo o lado. Para nós , " panela ", é lido como " pânéla"; ele dizem "pánélá". Por isso no novo acordo ortográfico , tirámos a maioria dos acentos. É suposto  as pessoas saberem onde dizer a sílaba tónica. Que se não tivesse acentos se lia " silaba tunica". Em português de Portugal.

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