Toxoplasmose na gravidez: mitos e verdades

Este é o título do meu trabalho de TICs (informática na saúde), estive a ver sites da DGS sobre o assunto, normas e queria estatísticas mas a por data não abre. O meu intuito é dizer que não se deve abandonar os gatos por causa de estar grávida, mesmo que não se esteja imune à toxoplasmose, só se mexendo nas fezes é que se pode contrair. Mais facilmente se apanha ao comer legumes mal lavados, carne crua, leite, ovos crus. Se o gato foi criado em casa a comer comida de lata nem deve ter isso.

Agora o problema é encher dez páginas, acho que vou acrescentar muitas imagens. Também tenho de fazer a apresentação em Power Point, mas isso é fácil, uns seis slides com "o que é toxoplasmose",  "sintomas", "mitos ", " como evitar ".

Ok, fico toda stressada a fazer estas coisas, vou logo ao wc, e ainda só tirei apontamentos para um caderno. Nem sei em que dia sou eu, mas é já em novembro.

Às vezes penso para que é que me estou a esforçar, depois do curso e do estágio se calhar não arranjo emprego. As pessoas têm relutânia em contratar pessoas mais velhas que elas e com licenciaturas. Para um cargo de secretariado. Recepcionista clínica.

Esta turma também me está a afetar. Tem muita gente nova, saída do 12º ano e os que são mais velhos já trabalham e estão ali para mudar de emprego ou para subir de escalão no que estão. Mas são pessoas assim um bocado saloias, tipo margem sul, falar alto e dizer " pá " e "gaja" ou pretas e é preciso ter cuidado com o que se diz...Logo eu, que chamo os bois pelos nomes. Sou mesmo politicamente incorreta.

No outro dia estava a Irina (ucraniana loira) a perguntar-me se onde eu morava era bom, que ela não gostava onde estava, que tinha visto em Sto. António dos cavaleiros mas não gostara. E vou logo eu, " ah pois , aí é só pretos !". Volta-se logo para trás a J. que é de Angola e eu continuo " não que eu tenha alguma coisa contra as pessoas de cor...". Pois. Só não quero viver no meio delas. Aliás só de ouvir a pronúncia da Gi. já fico toda arrepiada.

O meu mundo era muito mais simples, eram os queques, os xungas, os medianos. Com ciganos e pretos não nos dávamos pois eles não existiam cá e os ciganos não iam à escola. Os xungas eram os drogados (toxicodependentes) ou habitantes de bairros de lata ou habitação social. Esses também iam pouco à escola. Depois os muito ricos andavam em colégios muito chiques. Usavam vestidos de tafetá e iam ao Bananas. Os xungas ao 2001 e as pessoas como eu ao Jet Set, no Guincho. Pronto.


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