Intouchables
Amigos Improváveis.
Vi o filme pela segunda vez, pois da primeira só vi a primeira parte, fiquei obnubilada pelas lágrimas que não paravam de correr. Uma vergonha. Felizmente tinha lenços de papel. Acho que comecei a choramingar a partir do momento em que François conta a Driss como amava a mulher e ela morrera de cancro e ele a seguir tivera o acidente de parapente que o tornara tetraplégico.
Até aí, até me rira bastante, com as saídas do Driss (Omar Sy ) completamente insensível a gaffes ou a andar " on egg shells " para não ferir os sentimentos do " deficiente ". É essa qualidade que o torna querido a François (não me lembro do nome dele no filme ), farto de ser tratado como um doente e não como uma pessoa.
Depois há a parte em que Driss tem de partir e então é que passei o tempo com o lenço nos olhos, felizmente sei francês e percebi o filme.
No final, acaba tudo bem. Mas ainda me fez chorar mais.
Desta vez consegui resistir, mas mesmo assim fiquei com algumas dores de cabeça....
Perguntei a um amigo se tinha visto e que sim e que não chorara nada, achara muito bom. Chamei-lhe insensível. O mundo divide-se entre os que choram a ver filmes e livros e os que não.
Recomendou-me o Samba, do mesmo actor. É suposto ser cómico, vamos a ver.....
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