Carta de condução

Como prenda de anos, o pai deu à filha a carta de condução. Nunca pensei. Quer dizer, comigo foi preciso um ano de persuasão e levei outro a tirá-la, pois chumbei no código à primeira vez (eh eh eh), Tive 40 lições de instrução e passei no exame , perante a incredulidade do instrutor.
Para aí no dia seguinte, tinhamos de ir buscar o meu pai ao aeroporto, vinha da Madeira, e fui eu a guiar, com a minha mãe, a minha irmã e o meu sobrinho de três ou quatro anos lá dentro do carro. Saímos do estacionamento, lá nos Olivais Norte, pegou logo, cuidado a entrares na estrada, olha a rotunda, vai agora ! não espera ! agora ! não me enervem ! pela av. de Berlim, em direção ao aeroporto (fica a uns dois km da casa). Eis que há uma ligeira subida, e sinais ficam vermelhos, ali junto ao quartel dos Bombeiros. Fica verde e eu ao arrancar, deixo o carro ir para tras, não fiz bem o ponto de embraiagem. Apitadela do carro de trás. Gritos no nosso carro. Deixo o carro ir abaixo, pego de novo e volto a deixar descair o carro. Nova apitadela. Aí diz o meu sobrinho " Já chega Titi, já chega ! ". Na dele estava na altura de passar o volante a alguém mais experiente. Mas acelerei e consegui arrancar e passar o sinal verde. Ufa. Isto de guiar as primeiras vezes, com familiares nervosos, não é fácil....
Na vinda veio o meu pai a guiar.

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