Aquele caso do Meco

Já passou um mês sobre o afogamento dos jovens universitários no Meco, e finalmente, começa a falar-se em crime, em vez de acidente.
Desde o princípio que achei estranho, um grupo de sete jovens da mesma universidade, terem ido, vestido com as capas académicas, a meio da noite, no inverno, para uma praia, no Meco. Primeiro pensei que estavam " com os copos " e decidiram ir ver o mar. Mas o mar estava demasiado revolto e uma onda gigante apanhou-os e só um se conseguiu salvar, e o mar só devolveu mais um corpo. Os outros foram aparecendo, uma semana depois.
Agora começam a aparecer factos. Os vizinhos da casa que eles alugaram, na aldeia próxima, para o fim de semana, contam que os viram a executar " praxes ", um deles punha os restantes a rastejarem no jardim, por exemplo. Como algumas eram raparigas, um vizinho chamou-lhes a atenção, e terão dito que eram praxes.
O único dos sobreviventes era um dos chefes das praxes, da universidade Lusófona. Uma universidade das novas, privadas, que para se afirmarem levam ao extremo as tradições académicas das universidades estatais , antigas e com mais prestígio.
João Gouveia, o estudante sobrevivente, " remeteu-se ao silêncio e alega amnésia devido ao trauma ".



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