Malucos Do Circo
Eu via os " Malucos do Circo ", (titulo até bem escolhido ) em 1977, penso eu, quando deu a primeira vez. Era pequena mas ria-me com tudo, se bem que só agora que revi o sketch dos " homens que gostam de se vestir de ratos " é que percebi que era uma sátira ao que se dizia dos homossexuais. Gostavamos sobretudo de piadas simples, como a história do homem que escreveu uma piada tão engraçada, que morreu a rir quando a releu. Depois toda a gente que a lia rebolava a rir até à morte, e foi então traduzida para alemão e usada na guerra. Era engraçado ver os soldados no meio das bombas a lerem em coro, em alemão, um texto num papel, e depois os soldados alemães a cairem que nem tordos agarrados à barriga. Claro que nunca chegavamos a saber qual era a piada, mas passavamos um sketch de uns 5 minutos a rir.
Há muitos sketchs conhecidos, como o do papagaio morto, em que um homem tenta devolver o papagaio e o lojista insiste que não há nada de mal com ele, só está a dormir. Bastava a cara do John Cleese (o cliente ) e a cara do Michael Palin (lojista ), para nos fazerem rir. Outro menos conhecido, mas de que sempre gostei, foi o do " Dramaturgo e seu filho Mineiro " . Numa sala da classe média-baixa , está o Graham Chapman e o Terry Jones (sempre impagável a fazer de mulher ), e entra o Eric Idle (o mais novo, o loiro) a fazer de filho que vai visitar os pais. " Ah cá está ele, com o seu fato janota...." diz o pai , e o filho " mas pai, é o único que tenho além do fato macaco....". " Como vai isso nas minas, filho ? " diz a mãe " bem, agora temos uma perfuradora com broca de tungsténio para partir a pedra ", " de tungsténio ? olha o vaidoso, nunca soubeste o que é um dia duro de trabalho ! ", diz o pai " sim , ir para Paris às 5h da manhã, dar entrevistas na televisão, voltar para casa e ter de escrever uma peça (...) não, Hampstead não era suficientemente boa para ti, tiveste que ir para Barnsley...", " Pai, tu dás cabo da mãe, vê como ela está gasta, de tanto ir a festas, de dar tantos apertos de mão a celebridades...", * " deixa-o, filho, sabes como ele fica depois de ler alguns livros ! " e é tudo nesta linha.....Enfim, eram programas espectaculares, sobretudo a primeira e segunda série, escritas de 1969 a 1974.
Os filmes também são óptimos, recomendo o " Em busca do Cálice sagrado " e o " A vida de Brian ".
Para quem gosta de ler, há a Autobiografia dos Monty Python, em que os próprios contam com se entendiam a escrever as séries e nos filmes, também tem algumas partes engraçadas, mas é mais documental.
Enfim, é bom ver que ainda me consigo rir, do mesmo que em miúda.
Há muitos sketchs conhecidos, como o do papagaio morto, em que um homem tenta devolver o papagaio e o lojista insiste que não há nada de mal com ele, só está a dormir. Bastava a cara do John Cleese (o cliente ) e a cara do Michael Palin (lojista ), para nos fazerem rir. Outro menos conhecido, mas de que sempre gostei, foi o do " Dramaturgo e seu filho Mineiro " . Numa sala da classe média-baixa , está o Graham Chapman e o Terry Jones (sempre impagável a fazer de mulher ), e entra o Eric Idle (o mais novo, o loiro) a fazer de filho que vai visitar os pais. " Ah cá está ele, com o seu fato janota...." diz o pai , e o filho " mas pai, é o único que tenho além do fato macaco....". " Como vai isso nas minas, filho ? " diz a mãe " bem, agora temos uma perfuradora com broca de tungsténio para partir a pedra ", " de tungsténio ? olha o vaidoso, nunca soubeste o que é um dia duro de trabalho ! ", diz o pai " sim , ir para Paris às 5h da manhã, dar entrevistas na televisão, voltar para casa e ter de escrever uma peça (...) não, Hampstead não era suficientemente boa para ti, tiveste que ir para Barnsley...", " Pai, tu dás cabo da mãe, vê como ela está gasta, de tanto ir a festas, de dar tantos apertos de mão a celebridades...", * " deixa-o, filho, sabes como ele fica depois de ler alguns livros ! " e é tudo nesta linha.....Enfim, eram programas espectaculares, sobretudo a primeira e segunda série, escritas de 1969 a 1974.
Os filmes também são óptimos, recomendo o " Em busca do Cálice sagrado " e o " A vida de Brian ".
Para quem gosta de ler, há a Autobiografia dos Monty Python, em que os próprios contam com se entendiam a escrever as séries e nos filmes, também tem algumas partes engraçadas, mas é mais documental.
Enfim, é bom ver que ainda me consigo rir, do mesmo que em miúda.
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