Nevoeiro

Bolas, que nevoeiro...ontem não se via nada de noite, hoje continua. Mas está menos denso. Dormi até ao meio dia, hora a que o pai deles telefonou e nos acordou a todos... O meu filho dormiu na minha cama, e a primeira coisa que disse foi "tu bateste-me!". Ai, rimo-nos tanto os dois! Eu estava meio a dormir e ele às sete acordou e levantou a cabeça para ver as horas e eu pás! com o braço a arredá-lo. Pensava que ele era o gato, que a essa hora se vem passear por cima de mim...Agora foram embora (aliteração?) e eu estou aqui a ver a dois, parece um desenho animado do Tintin.
Mas eu acredito muito na hereditariedade, a nível de saúde e de costumes e feitios e inteligência. Esta semana fui fazer a mamografia anual, a um sítio diferente, e a médica era praí da minha idade e muito simpática, ía explicando enquanto me fazia a ecografia (pois, também era ecografia). Disse se eu estava nervosa e eu que não, não tinha cancro na família. Depois lembrei-me da irmã do meu pai, que morreu há dois anos de um , no estomago. A médica disse que os da mama são por via materna, se a mãe e avó materna não tiveram, não tenho tantas hipóteses. Claro que tenho sempre os outros... Tenho mais medo dos sinais, tenho muitos...
Mas a hereditariedde é gira, a minha irmã é muito parecida com a irmã do meu pai (a que faleceu). No casal, aparentemente ela é que mandava, o marido remetia-se ao silêncio, quando lhe dava uma crise de mau humor. Depois ambas inteligentes, mas com a mania do "justo" que significa que cada um paga o seu, e cada um tem de ficar com o seu, mesmo que diga que não quer... Foram à terra da minha avó, ver a casa, pagar à rendeira. Para ir, íam no carro do primo, e a gasolina dividia-se por todos, assim como as portagens. Como eles são dois casais e eu ía sozinha, calculo que dividissem por três, e eu, no fundo, pagava mais. Além de que eles trabalham todos e eu estou desempregada. não fui. Depois trouxeram sacas de batatas, limões, couves, fruta, cebolas. Quando fui à minha irmã começou a separar em sacas, porções iguais às dela. Eu dizia, "não quero tanta couve!", "não quero um cabo de cebolas!" fica com elas! Mas não, era justo, era justo. Ok,lá venho eu, que só tenho os miudos metade da semana, com umas seis sacas. Metade do cabo de cebolas e da fruta dei logo à Porteira, já sei que se estragavam, ficou toda contente. E quando vou a casa dela perto da hora de almoço, o marido diz "fica para almoçar" e ela diz logo que só tem um bife ou uma costeleta para cada um. E é verdade. E se fico para almoçar pergunta-me quantas batatas vou comer. Eu, sei lá, duas? E acrescenta mais duas. Ih Ih, com a crise é um sistema saudável, só que as pessoas quando vêm pouca comida na mesa fazem cerimónia e comem menos, não é, e depois sobra e ela pensa, fiz comida a mais da próxima já sei.Ih,ih,ih.
O meu pai não era nada assim, lembro-me de me dar semanada e ainda dinheiro para gasolina quando ía sair. E deu-me um carro ainda eu andava na fac. Já o meu primo, filho único da minha tia, só têve um quando começou a trabalhar e o comprou. E não se pode dizer que isso o tenha "moldado" muito, a minha irmã foi mais bem sucedida profissionalmente que ele. E têve carro ainda na fac. como eu.
Começo a pensar que "isso já nasce com eles" como dizia a contínua lá da escola, sobre os miúdos serem bem comportados e espertos, ou não.

Comentários

nuno medon disse…
olá. desejo um bom Natal para ti e teus filhos e um bom 2012. beijos e um abraço. bom fim de semana

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