2ª feira
Sol, muito sol e calor. E eu com dores de cabeça. Se calhar foi de ontem, é muita informação a processar...
De manhã levei a minha irmã à minha mãe, ela foi operada e não pode conduzir (a minha irmã).
A mãe estava mais ou menos, mas com o stress que por lá ía , esquecemo-nos de lhe dar um papel a assinar de uma coisa que está no correio. Eram só velhas aos gritos "eu quero morrer...tirem-me daqui!", "chamem a enfermeira!" e eu "já vou", e a mulher "aiiiiiiii!!!!!". E estava lá um padre a dar a Missa... Uma enfermeira ou auxiliar, esteve lá a falar connosco, que em geral as pessoas estão bem, mas não conversam umas com as outras, é raro. Falam muito com elas, mas elas são poucas e têm muita gente para tratar. Entre eles só falam se os outros parecerem "normais"... Depois começou com a sua teoria do Carpe Diem, em como a vida é incerta e ela vive para o hoje "bebe o teu vinho, não sabes se estarás cá amanhã" dizia o Sócrates.
Eu via a minha irmã a discordar mentalmente, ela que planeia e projecta tudo a longo prazo...
Achei graça uma pessoa tão pouco instruída (parecia) estar a repetir as palavras do filósofo, sem saber.
Depois de tarde adormeci, é claro, e fui só às 5 h com a tia (irmã da mãe) outra vez à Casa de saúde. Para a mãe assinar o papel. Desta vez estavam calmos, com muitas visitas, mas a mãe estava rabugenta e fomos embora. Levei a minha tia ao Starbucks, lanchar e ela gostou do ambiente e começou a contar como gostaria de ter sido professora e tirado Germânicas, mas o pai, o marido, etc... Eu disse-lhe que ainda ía a tempo de ir para a Universidade da 3ª idade, agora que é viúva, e quem sabe dar aulas de trabalhos manuais lá, ela pinta e sabe fazer tapetes de Arraiolos. Ela acha-se velha e doente. Hum. Também eu. No fundo acho que as pessoas fazem exactamente o que queriam fazer, não vale a pena estar a culpar o ambiente.
De manhã levei a minha irmã à minha mãe, ela foi operada e não pode conduzir (a minha irmã).
A mãe estava mais ou menos, mas com o stress que por lá ía , esquecemo-nos de lhe dar um papel a assinar de uma coisa que está no correio. Eram só velhas aos gritos "eu quero morrer...tirem-me daqui!", "chamem a enfermeira!" e eu "já vou", e a mulher "aiiiiiiii!!!!!". E estava lá um padre a dar a Missa... Uma enfermeira ou auxiliar, esteve lá a falar connosco, que em geral as pessoas estão bem, mas não conversam umas com as outras, é raro. Falam muito com elas, mas elas são poucas e têm muita gente para tratar. Entre eles só falam se os outros parecerem "normais"... Depois começou com a sua teoria do Carpe Diem, em como a vida é incerta e ela vive para o hoje "bebe o teu vinho, não sabes se estarás cá amanhã" dizia o Sócrates.
Eu via a minha irmã a discordar mentalmente, ela que planeia e projecta tudo a longo prazo...
Achei graça uma pessoa tão pouco instruída (parecia) estar a repetir as palavras do filósofo, sem saber.
Depois de tarde adormeci, é claro, e fui só às 5 h com a tia (irmã da mãe) outra vez à Casa de saúde. Para a mãe assinar o papel. Desta vez estavam calmos, com muitas visitas, mas a mãe estava rabugenta e fomos embora. Levei a minha tia ao Starbucks, lanchar e ela gostou do ambiente e começou a contar como gostaria de ter sido professora e tirado Germânicas, mas o pai, o marido, etc... Eu disse-lhe que ainda ía a tempo de ir para a Universidade da 3ª idade, agora que é viúva, e quem sabe dar aulas de trabalhos manuais lá, ela pinta e sabe fazer tapetes de Arraiolos. Ela acha-se velha e doente. Hum. Também eu. No fundo acho que as pessoas fazem exactamente o que queriam fazer, não vale a pena estar a culpar o ambiente.
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