O Dilema da Mulher Moderna
Li um livro do Desmond Morris, em que ele diz que o dilema da fêmea humana neste momento é como conseguir conciliar os seus desejos de realização intelectuais e a maternidade. Umas têm os filhos cedo e dedicam-se mais tarde ao trabalho e a maioria dedica-se ao trabalho e mais tarde à maternidade. Também há as que tentam fazer tudo ao mesmo tempo, no que resulta um afastamento da cria num momento em que em todo o mundo animal ela se dedica a criar laços maternos, e que sem mãe se torna turbulenta, anti-social e egoísta, com pouca auto estima.
Estava a observar o grupo de fêmeas humanas que me rodeia e realmente há esses grupos.
A) As que adiaram a procriação e se dedicaram ao trabalho, casando tarde:
1- Uma tem agora quatro filhos, casou, tem empregada e emprego. Os filhos são rebeldes e as notas médias/baixas, o casamento é feliz e embora se queixe do emprego parece realizada.
2- Uma desistiu do emprego, tem dois filhos, tenta ser a esposa e mãe perfeitas e anda sempre saturada e irritada, quer com os filhos quer com o marido, que têm nota médias/baixas.
3- Duas divorciaram-se, têm empregos abaixo das suas capacidades, e mal pagos mas sentem-se realizadas e os filhos têm notas regulares.
B) Casaram cedo e tiveram filhos cedo:
1- Uma teve dois filhos, conciliou o emprego e a família, os filhos sairam-se bem, um mais estável que o outro. O casamento mantêm-se estável.
2- Uma têve três filhos, nunca têve emprego nem terminou o curso. Tem empregada, o marido um excelente emprego e os filhos boas notas. Ela embora se declare feliz, tem uma compulsão por compras, onde gasta todo o seu dinheiro, e renova constantemente a casa. O seu temperamento é instável e irritável.
Agora destas todas, o grupo onde me posso encaixar seria o A) 3-, com o meu senão do desistir dos empregos porque "não gosto, nem me sinto realizada". Claro que nesta altura do campeonato, com o PEC etc, a questão é mesmo agarrar o que se consegue e sentir-se realizada só com esse facto. E como as minhas crias se estão a sair muito bem já devem ter pernas para andar sem motorista, dei corda aos sapatos e entreguei em mãos meia duzia de candidaturas.
Metade delas abaixo das minhas capacidades e outra metade na categoria do "não gosto,mas...".
Porque irritável já ando eu também.
Estava a observar o grupo de fêmeas humanas que me rodeia e realmente há esses grupos.
A) As que adiaram a procriação e se dedicaram ao trabalho, casando tarde:
1- Uma tem agora quatro filhos, casou, tem empregada e emprego. Os filhos são rebeldes e as notas médias/baixas, o casamento é feliz e embora se queixe do emprego parece realizada.
2- Uma desistiu do emprego, tem dois filhos, tenta ser a esposa e mãe perfeitas e anda sempre saturada e irritada, quer com os filhos quer com o marido, que têm nota médias/baixas.
3- Duas divorciaram-se, têm empregos abaixo das suas capacidades, e mal pagos mas sentem-se realizadas e os filhos têm notas regulares.
B) Casaram cedo e tiveram filhos cedo:
1- Uma teve dois filhos, conciliou o emprego e a família, os filhos sairam-se bem, um mais estável que o outro. O casamento mantêm-se estável.
2- Uma têve três filhos, nunca têve emprego nem terminou o curso. Tem empregada, o marido um excelente emprego e os filhos boas notas. Ela embora se declare feliz, tem uma compulsão por compras, onde gasta todo o seu dinheiro, e renova constantemente a casa. O seu temperamento é instável e irritável.
Agora destas todas, o grupo onde me posso encaixar seria o A) 3-, com o meu senão do desistir dos empregos porque "não gosto, nem me sinto realizada". Claro que nesta altura do campeonato, com o PEC etc, a questão é mesmo agarrar o que se consegue e sentir-se realizada só com esse facto. E como as minhas crias se estão a sair muito bem já devem ter pernas para andar sem motorista, dei corda aos sapatos e entreguei em mãos meia duzia de candidaturas.
Metade delas abaixo das minhas capacidades e outra metade na categoria do "não gosto,mas...".
Porque irritável já ando eu também.
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