The Catcher in the Rye
Então continuando, porque assim é uma espécie de psicoterapia e tudo...
Hoje esteve imenso calor e eu ando cheia de dores de cabeça. Deixei-me de coisas e fui a uma médica oftalmologista particular, se estou à espera do Estado, são mais seis meses e assim são 60 euros... Claro que estou com mais falta de vista ao perto do lado direito e ao longe do lado esquerdo. Perguntou se queria dois óculos ou só uns, eu disse dois, pois já tenho só uns e não me habituo a ver, escorregam-me do nariz, etc, nem vejo ao perto nem ao longe. Amanhã vou lá ao sítio onde fiz estes a ver se me mudam as lentes ou assim. Mas não vou ter de andar sempre de óculos, acho eu. Mas até acho sexy. A sério, fico com um ar mais adulto.
Ficar adulto é o tema do The Catcher in the Rye, o livro do Salinger. Li no 12º ano, era obrigatório, e gostei bastante, li em dois dias ou duas noites. É dos anos cinquenta e escrito na voz de um adolescente a terminar o secundário, que não sabe o que quer fazer da vida, acha tudo "bullshit", toda a gente no colégio uns "sunuvabitch", e nas férias em vez de ir para casa decide vaguear em Nova Iorque. Para ele as únicas pessoas inocentes são as crianças, a irmã de dez anos, a quem diz que o que gostaria de ser era um "catcher in the rye", aquela pessoa que está num campo a vigiar as crianças que brincam no centeio, e a impedi-las de cair na falésia.
A idade adulta. (penso eu). A certa altura vai ter a casa de um professor que admira do colégio, mas quando pensa lá dormir, há um momento em que se apercebe, ou pensa, que o professor o vai molestar. Aí foge e quebram-se a ténue confiança que tinha nos "adultos". Mas no final do livro entrega o seu boné vermelho à irmã, e vai para aquele sítio onde está agora. No início da história. O que simbolizava o boné, perguntava a prof. de inglês na composição do final do teste.
Não sei. Acho que ainda ando com ele.
Hoje esteve imenso calor e eu ando cheia de dores de cabeça. Deixei-me de coisas e fui a uma médica oftalmologista particular, se estou à espera do Estado, são mais seis meses e assim são 60 euros... Claro que estou com mais falta de vista ao perto do lado direito e ao longe do lado esquerdo. Perguntou se queria dois óculos ou só uns, eu disse dois, pois já tenho só uns e não me habituo a ver, escorregam-me do nariz, etc, nem vejo ao perto nem ao longe. Amanhã vou lá ao sítio onde fiz estes a ver se me mudam as lentes ou assim. Mas não vou ter de andar sempre de óculos, acho eu. Mas até acho sexy. A sério, fico com um ar mais adulto.
Ficar adulto é o tema do The Catcher in the Rye, o livro do Salinger. Li no 12º ano, era obrigatório, e gostei bastante, li em dois dias ou duas noites. É dos anos cinquenta e escrito na voz de um adolescente a terminar o secundário, que não sabe o que quer fazer da vida, acha tudo "bullshit", toda a gente no colégio uns "sunuvabitch", e nas férias em vez de ir para casa decide vaguear em Nova Iorque. Para ele as únicas pessoas inocentes são as crianças, a irmã de dez anos, a quem diz que o que gostaria de ser era um "catcher in the rye", aquela pessoa que está num campo a vigiar as crianças que brincam no centeio, e a impedi-las de cair na falésia.
A idade adulta. (penso eu). A certa altura vai ter a casa de um professor que admira do colégio, mas quando pensa lá dormir, há um momento em que se apercebe, ou pensa, que o professor o vai molestar. Aí foge e quebram-se a ténue confiança que tinha nos "adultos". Mas no final do livro entrega o seu boné vermelho à irmã, e vai para aquele sítio onde está agora. No início da história. O que simbolizava o boné, perguntava a prof. de inglês na composição do final do teste.
Não sei. Acho que ainda ando com ele.
Comentários