Later
Já estou recuperada, mandei para o lixo electrónico.
Acho graça a quem diz que as donas de casa/desempregadas, vivem muito protegidas do mundo real... Em relação a quem? Dos médicos e professores concordo. Mas os que trabalham em bancos e escritórios, vão no seu carrinho e voltam, convivem com os colegas e almoçam na cantina ou no restaurante...mundo real? Só se o mundo for ter com eles...
Eu comecei por ir ao Pingo Doce. Começa a triste realidade das pessoas na cafetaria a contarem os trocos a verem se têm dinheiro para um bolo...Vou comprar comida e o sr. à minha frente na caixa, tem de devolver produtos pois o cartão não tem saldo e ele em dinheiro não tem que chegue.
A seguir vou ao centro de saúde mudar a data das vacinas. Começam logo a perguntar-me coisas, como se eu trabalhasse lá...às tantas não sabem ler. Depois vou por o carro a lavar. Farta de o lavar eu...raios de jipe, com o pneu não pode ir para a lavagem automática. Aspiram e lavam os vidros, põem um desodorizante pendurado, com aquele dinheiro limpavam-me a casa toda...
Vou a Chelas à farmácia onde está a minha amiga. À minha frente está uma a dizer que a caracolada é que deu cabo dela, antes disso estava bem, atrás de mim um malcheiroso a falar alto no telemóvel. A P. não pode ir almoçar comigo, só está com outra e há muita gente. Vou ao Feira Nova. Compro um livro sobre a América do Bill Bryson. Nada a relatar. Excepto que não encontro o carro, desço no Nascente -1 e está no Poente -2, lembro-me das crónicas do Nilton e de chorar a rir com as últimas do livro (sobre o mesmo assunto, perder o carro) em, "As Teorias do Nilton". Claro que de seguida perco-me em Chelas, estou no lado da Feira do Relógio quando queria estar do lado da RTP. Há ali casas jeitosas, ao pé da Quinta do Colégio Valsassina, têm uma grande vista sobre um parque e os aviões. E é tudo bairros sociais. Como já estou a stressar venho para casa. Oito horas disto, matava-me. Mas são só pequenas coisas a tratar. Que a mulher trata, como ir para as finanças com o IRS...
Acho graça a quem diz que as donas de casa/desempregadas, vivem muito protegidas do mundo real... Em relação a quem? Dos médicos e professores concordo. Mas os que trabalham em bancos e escritórios, vão no seu carrinho e voltam, convivem com os colegas e almoçam na cantina ou no restaurante...mundo real? Só se o mundo for ter com eles...
Eu comecei por ir ao Pingo Doce. Começa a triste realidade das pessoas na cafetaria a contarem os trocos a verem se têm dinheiro para um bolo...Vou comprar comida e o sr. à minha frente na caixa, tem de devolver produtos pois o cartão não tem saldo e ele em dinheiro não tem que chegue.
A seguir vou ao centro de saúde mudar a data das vacinas. Começam logo a perguntar-me coisas, como se eu trabalhasse lá...às tantas não sabem ler. Depois vou por o carro a lavar. Farta de o lavar eu...raios de jipe, com o pneu não pode ir para a lavagem automática. Aspiram e lavam os vidros, põem um desodorizante pendurado, com aquele dinheiro limpavam-me a casa toda...
Vou a Chelas à farmácia onde está a minha amiga. À minha frente está uma a dizer que a caracolada é que deu cabo dela, antes disso estava bem, atrás de mim um malcheiroso a falar alto no telemóvel. A P. não pode ir almoçar comigo, só está com outra e há muita gente. Vou ao Feira Nova. Compro um livro sobre a América do Bill Bryson. Nada a relatar. Excepto que não encontro o carro, desço no Nascente -1 e está no Poente -2, lembro-me das crónicas do Nilton e de chorar a rir com as últimas do livro (sobre o mesmo assunto, perder o carro) em, "As Teorias do Nilton". Claro que de seguida perco-me em Chelas, estou no lado da Feira do Relógio quando queria estar do lado da RTP. Há ali casas jeitosas, ao pé da Quinta do Colégio Valsassina, têm uma grande vista sobre um parque e os aviões. E é tudo bairros sociais. Como já estou a stressar venho para casa. Oito horas disto, matava-me. Mas são só pequenas coisas a tratar. Que a mulher trata, como ir para as finanças com o IRS...
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