Keep life simpler
É a crise e é o repensar do que é realmente a felicidade. Quando estamos infelizes compensamos isso de algum modo- trabalho a mais, sexo, compras. Conheço pessoas que todos os dias compram roupa. Todos os dias almoçam fora. Tomam mais de três cafés por dia e bolos ou salgados. Compram todas as revistas, alguns jornais. E todos os brinquedos que os filhos querem.Passam férias fora. E endividam-se para viver este estilo de vida.
Quando me mudei para esta casa, metade da anterior, só trouxe o essencial. Porque nos divórcios há o dividir, e eu só queria esquecer. De dois quartos os meus filhos passaram para um, com beliches, mas ganharam um computador e duas bicicletas, patins em linha e um páteo para brincarem. Três, pois eu também comecei a andar com eles.
Deixei de ir às lojas com as amigas antigas, e de ir ao café de manhã com elas. O estilo de vida era uma das coisas que me estava a fazer infeliz.
A casa só tem um armário, no meu quarto, embutido na parede, e a roupa que uso é a roupa que lá está. Sem falar da que está na arrecadação. Mas há uns contentores que dizem que é para depositar roupa para vender e doar a países em desenvolvimento, e eu vou acreditando, e tudo o que já não nos serve, sapatos, carteiras e brinquedos, em tamanho ou gosto vai para lá. Ou para o filho de uma empregada cá do prédio, estrangeira.
Não compro revistas, não acumulo comida, na verdade a minha compulsão por compras parece ter-se direccionado para mais um garrafão de água, mais uma garrafa de óleo, mais um pacote de arroz, mais um pacote de bifes, quase todos os dias pois não consigo carregar sozinha com muitas compras. Assim não deito fiambre estragado fora, fruta, vegetais.
Comemos sempre os três à mesa e sim, vamos comer os happymeals, uma vez por semana....Passeamos mais, vemos mais TV, eles estão mais na net do que deviam. Não vou ao cabeleireiro, a não ser que me seja indispensável. Eles brincam mais com amigos. Demos o cão.
Não bebo, não fumo, só compro livros, detesto mexer em livros usados.
Sou mais feliz assim? Talvez. Sinto-me mais livre.
Quando me mudei para esta casa, metade da anterior, só trouxe o essencial. Porque nos divórcios há o dividir, e eu só queria esquecer. De dois quartos os meus filhos passaram para um, com beliches, mas ganharam um computador e duas bicicletas, patins em linha e um páteo para brincarem. Três, pois eu também comecei a andar com eles.
Deixei de ir às lojas com as amigas antigas, e de ir ao café de manhã com elas. O estilo de vida era uma das coisas que me estava a fazer infeliz.
A casa só tem um armário, no meu quarto, embutido na parede, e a roupa que uso é a roupa que lá está. Sem falar da que está na arrecadação. Mas há uns contentores que dizem que é para depositar roupa para vender e doar a países em desenvolvimento, e eu vou acreditando, e tudo o que já não nos serve, sapatos, carteiras e brinquedos, em tamanho ou gosto vai para lá. Ou para o filho de uma empregada cá do prédio, estrangeira.
Não compro revistas, não acumulo comida, na verdade a minha compulsão por compras parece ter-se direccionado para mais um garrafão de água, mais uma garrafa de óleo, mais um pacote de arroz, mais um pacote de bifes, quase todos os dias pois não consigo carregar sozinha com muitas compras. Assim não deito fiambre estragado fora, fruta, vegetais.
Comemos sempre os três à mesa e sim, vamos comer os happymeals, uma vez por semana....Passeamos mais, vemos mais TV, eles estão mais na net do que deviam. Não vou ao cabeleireiro, a não ser que me seja indispensável. Eles brincam mais com amigos. Demos o cão.
Não bebo, não fumo, só compro livros, detesto mexer em livros usados.
Sou mais feliz assim? Talvez. Sinto-me mais livre.
Comentários
Quanto ás compras, podes trazer muito de cada vez... a minha Mãe quando vai ás compras, traz sempre o carro cheio de coisas.... de certeza que podes levar o carrinho das compras, até á garagem do centro comercial... beijos e uma boa semana!