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Hoje acordei tarde pois ontem pus-me a falar na net, e ainda acabei de ler o Dexter. O primeiro livro é a primeira temporada da série, mas esta é superior. Baseada, mas melhor. Como estava um calor insuportável, fui até à Guia , ao centro, sobretudo para procurar o Dexter 2. Quando comprei o primeiro, na Fnac, tinham os dois, mas eu não tenho cartão e achei caro, uma amigo comprara no Continente por menos dois euros. Arrependi-me, pois é um livro bom de levar para a praia e muito viciante. Na Guia não há em lado nenhum, por isso acabei por comprar um dos Ossos, onde se baseia a série Bones, nunca li nenhum.

É muito interessante quando nos envolvemos num livro e não queremos que ele termine. Quem não gosta de ler não sabe mesmo o que perde, a viagem gratuita para realidades ficcionais ou reais, antigas ou actuais. Nos livros do Dexter, é Miami e os seus costumes, no Stieg Larson os países nórdicos, no Haruki o Japão.

O primeiro livro em que me envolvi, e peguei nele por acaso com 8 anos, foi a Ilha do Tesouro, e uma vez ultrapassada a dificuldade de literatura bem escrita, fiquei presa à personagem do Jim, no meio dos ingénuos ingleses no seu navio tripulado por piratas, à procura de um tesouro numa ilha distante. O Moby Dick também foi muito empolgante, apesar de o ler numa versão resumida para jovens, tudo o que tem o narrador como personagem principal acaba por ser mais intrigante, pois nem sempre concordamos com o ponto de vista do narrador. Como o Dexter, que tortura as suas vítimas, eheh , antes de as matar. São todos serial killer, e ele acha que merecem, mas nos livros são mais "descritivos". O actor de qualquer forma é fabuloso.