O Ano tem Doze Homens
Estou a ler " O ano tem doze homens" , primeiro romance de Martina Paura, alemã. É mais ou menos da minha idade e o livro é bastante divertido, e reflecte muito da minha maneira de pensar.Especialmente quando pensa que a sua amiga se atira ao seu ex namorado "O direito de propriedade no amor é complicado. Um homem pertence sempre a uma mulher, mesmo que ela se tenha separado dele. Logo que haja outra mulher a tocar nele, ela é automaticamente uma galdéria e só merece desprezo. E, para amigas e irmãs, o namorado rejeitado é sempre tabu". Anyway...
Pia de 28 anos, termina uma relação longa com o namorado. Trabalha numa revista omde escreve os horóscopos e é desafiada a fazer "horóscopos sexuais", descrever os homens segundo o signo a que pertencem. Depois de escrever um artigo divertido sobre a relação com o ex (Capricórnio), aposta com uma amiga que terá relações com um homem de cada signo, para tornar os artigos mais reais...e atira-se a um Aquário (metaforicamente) de cabeça. O seu problema é que deixa os seus sentimentos virem à tona, e mal dormiu duas vezes com ele, já lhe diz que o ama e lhe compra um postal de Dia dos Namorados...A partir daí, por bem da pesquisa, vai continuando com um Peixes (demasiado romântico e pegajoso), um Carneiro, etc. A certa altura apercebe-se do vazio que são as relações sem amor: "Neste elevador, é como se estivesse a distanciar-me de todas as pessoas que significam alguma coisa para mim. Estou numa cabine de aço, sozinha com um homem que mal conheço, que é um estranho apesar de já o ter beijado e que vai ser sempre um estranho, mesmo se eu dormir com ele. Porque afinal é o que todos são: estranhos.Na verdade só existo eu neste elevador, que me leva para baixo, para a noite e para a chuva e para uma cama vazia ou,na melhor das hipóteses, para um abraço vazio. Fomos condenados à solidão, esta é que é a verdade amarga. Tudo o resto é mentira e ilusão."
Mas penso que a história dá uma volta e ela encontra o seu ser compatível. Mas ainda não cheguei aí.
Pia de 28 anos, termina uma relação longa com o namorado. Trabalha numa revista omde escreve os horóscopos e é desafiada a fazer "horóscopos sexuais", descrever os homens segundo o signo a que pertencem. Depois de escrever um artigo divertido sobre a relação com o ex (Capricórnio), aposta com uma amiga que terá relações com um homem de cada signo, para tornar os artigos mais reais...e atira-se a um Aquário (metaforicamente) de cabeça. O seu problema é que deixa os seus sentimentos virem à tona, e mal dormiu duas vezes com ele, já lhe diz que o ama e lhe compra um postal de Dia dos Namorados...A partir daí, por bem da pesquisa, vai continuando com um Peixes (demasiado romântico e pegajoso), um Carneiro, etc. A certa altura apercebe-se do vazio que são as relações sem amor: "Neste elevador, é como se estivesse a distanciar-me de todas as pessoas que significam alguma coisa para mim. Estou numa cabine de aço, sozinha com um homem que mal conheço, que é um estranho apesar de já o ter beijado e que vai ser sempre um estranho, mesmo se eu dormir com ele. Porque afinal é o que todos são: estranhos.Na verdade só existo eu neste elevador, que me leva para baixo, para a noite e para a chuva e para uma cama vazia ou,na melhor das hipóteses, para um abraço vazio. Fomos condenados à solidão, esta é que é a verdade amarga. Tudo o resto é mentira e ilusão."
Mas penso que a história dá uma volta e ela encontra o seu ser compatível. Mas ainda não cheguei aí.
Comentários