Aos pares
De manhã levo com o casalinho Goucha/Cristina, desta vez com um médico (advogado?) que deu uma entrevista à Lux a dizer que o sargento apresenta um alto grau de paranoia assim como a mulher, segundo relatórios psiquiátricos e que a vida que têm dado a Filipa/ Esmeralda, tem tido muito má qualidade. Que ela agora finalmente frequenta a escola e se dá muito bem com a professora e mulher do pai. Enfim, andam há anos a bater na tecla dos queridos pais do coração, e do pai biológico que anda a insistir que a quer só por teimosia, e agora é um santo. Por acaso sempre achei esquisito não a terem adoptado e terem mudado o nome à criança, e como é que ela lhes foi parar ás mãos, alguém lhes disse que havia uma mulher que tinha um bebé? O que é certo que se afeiçoaram à criança. Ela é como as crianças de seis anos. Novidades, escola, novos amigos... Uma coisa que me deixou arrasada, foi um documentário que vi sobre Cristina Onassis. Têve a filha, Athina, e passou a viver para ela. Até uma ilha comprou e instalou um mini zoo com animais para a filha brincar. Depois morre, e a filha, teria, 4,5, 6 anos? Não me lembro. A questão é que a filha não se lembra da mãe. Nada. A educação que damos aos filhos, desde os primeiros dias de vida (mesmo no útero) afectam-nos e desenvolvem-nos. Quanto mais contacto e estímulos o bebé tiver, mais inteligente fica, mais sinapses desenvolve.Por isso os estímulos nunca se perdem. Mas é triste, que não se lembrem de nós.
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