Home, again
Big wedding...
Eu por acaso tenho esta sociofobia (?) que me faz pensar que qualquer acontecimento com mais de cem pessoas vai ser um desastre, por isso fico sempre contente, de afinal até ser divertido...
Era uma tarde escura e tempestuosa (como diria o Snoopy) e lá estavamos às quatro da tarde a almoçar, numa tenda. Acho que teria sido melhor porem os primos solteiros todos juntos, mas eles gostam de fazer esquemas de mesas e misturar as pessoas para que socializem (pois) e acabei com três casais (casados presunçosos, como diria a Bridget Jones) e o meu primo divorciado e felizmente o outro casal faltou e a minha prima Teresa fugiu da sua mesa de casados e juntou-se a nós. Graças a ela a conversa decorreu fluida e a outra que estava ao meu lado era simpática, apesar da conversa Porto / Lisboa que sempre vem , (com um a dizer que viveu em Lisboa uns meses e detestou) ameaçar degenerar para a guerra , nós os três fomos benevolentes.
Eu tinha levado o meu amigo Caminhante (o que me deu o rato) mas como ele detesta etiquetas (nos vários sentidos) deixei-o a fotografar o Porto e a almoçar com amigos. Não teria feito lá má figura, e podia ter ido pois ainda havia um lugar livre na mesa, mas assim foi melhor, a divorciada sem os filhos e de ar sóbrio. Aparentemente. Na verdade, por volta das sete, já me sentia pouco segura da localização da casa de banho, e logo que pude, despedi-me da noiva e desapareci. O meu amigo estava na casa da música há horas, na net, e pesquei-o à porta.
Depois deixei-o guiar o carro e fui ficando cada vez mais indisposta, até que ele têve que encostar aos rails e eu vomitar copiosamente nas ervas que circundam a auto estrada. O que foi bom, não engordo e hoje acordei cedo e bem disposta. Claro que também implicou deixá-lo em casa, com um beijo compadecido nos meus lábios (iac!) e eu à meia noite, adormecer , só, na minha caminha.
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