Dia de Santo António, feriado em Lisboa

Isto das sardinhas, mangericos, empurrões nas ruas de Alfama foi chão que já deu uvas.
Ainda me lembro de dar aulas à noite em Cascais (lá não era feriado) e vir à meia noite e estacionar e ir ter com um grupo de amigos, e um namorado, pois... E andar por lá cheia de energia a comer uma sardinha no pão, a beber um copo de vinho nas tascas, a ter que acartar o mangerico que o namorado me dera. Depois era tudo de repenre a empurrar para um lado, e a rua a descer, e os fogareiros acesos, e ai que eu caio, mesmo divertido!

Antes disso houve um ano que simplesmente me perdi. Ía na cauda de um grupo e de repente estou sozinha. Mas perderam-se todos, foi? Ainda andei por lá um bocado à procura deles coitados, sozinhos... Depois desisti e fui a pé ao Rossio apanhar o metro. E depois taxi, já mais perto de casa, para poupar. E deles tanto quanto sei, ainda por lá andam às voltas...
Mentira, eles foram para a tasca onde tinhamos estado a ver se eu tinha o discernimento de ir lá.
Naquele tempo não havia telemóveis, era assim...

Este ano fiquei em casa com os filhos. Podia ter ido, convidaram-me. Podia até ter levado os filhos. Mas podia perdê-los... e eles com os seus telemóveis encontravam-me. Ou ao pai. E eu estava lixada....

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