Três dias de férias
Está um tempo estranho, abafado, sem sol, sem vento.
Viémos a 30 e com dois gatos a miarem non-stop. Paramos em Almograve e um deles tinha feito chichi dentro da caixa, no jornal. Deitámos fora e pus lá na caixa uma toalha velha. A seguir guiou a filha, já me doiam as costas. Ela guia bem em estrada, depois em cidade fica enervada. Diz que quer ter um carro com mudanças automáticas.
Depois fomos ao super Modelo, em Albufeira e achei graça aos meus filhos. Desta vez foram eles a procurar as coisas e escolher, em vez de andarem passivos, como de costume. Foi de terem ido de férias com os amigos, fizeram compras e escolheram alimentos. A minha filha estava com a mania das opções saudáveis e insistiu nos legumes e frutas. Até comprei leite, já me arrependi porque fiquei tão enjoada...
Noutro dia fomos à praia às 16 h para os Salgados. Eu estava cheia de dores de cabeça, mas penso que era falta de cafeína, em casa tenho a máquina de cápsulas e aqui não. Pois parámos no super Oceano e a empregada armou-se em algarvia, Ou seja, estava a atender os amigos cheia de conversa, e depois pôs-se a arrumar as chávenas, ignorando-me. Eu disse " é um café" e ela nem olhou. Finalmente, virou-se para mim e diz " Boa tarde, em que posso ajudá-la se faz favor?". Eu disse, toda risonha " é um café, se faz favor " e ela " Mais alguma coisa?" e eu " um bolo , se faz favor", "quanto é o bolo, se faz favor? ". " então é só o café , se faz favor". " Muito obrigada". É assim. A questão é que aqui acham-nos mal educados, mas nós por nosso lado achamo-los molengões e preguiçosos. Num café, em Lisboa, num balcão com dez ou mais pessoas, o diálogo é mais ou menos " É um café", " Sai um café" , " Mais alguma coisa? ", " é um bolo, pode ser um queque", " aqui está o café e o bolo ", " Obrigada".
O " Obrigada"fecha o diálogo, âs vezes é só depois de pagar. Se começamos com " se faz favor " podemos apanhar um engraçado que diz que " não é favor nenhum, é o meu trabalho". Eu sei que são férias e é para relaxar, mas uma pessoa quer um café, está cheia de dores de cabeça, não tem vontade de estar à espera que ela acabe de confraternizar com os conhecidos e venha com atitudes para cima de nós.
Enfim, devo ser só eu.
E agora estou à espera que estes acordem, podia ir sozinha tomar café, mas apanhei net e apeteceu-me vir aqui....
Viémos a 30 e com dois gatos a miarem non-stop. Paramos em Almograve e um deles tinha feito chichi dentro da caixa, no jornal. Deitámos fora e pus lá na caixa uma toalha velha. A seguir guiou a filha, já me doiam as costas. Ela guia bem em estrada, depois em cidade fica enervada. Diz que quer ter um carro com mudanças automáticas.
Depois fomos ao super Modelo, em Albufeira e achei graça aos meus filhos. Desta vez foram eles a procurar as coisas e escolher, em vez de andarem passivos, como de costume. Foi de terem ido de férias com os amigos, fizeram compras e escolheram alimentos. A minha filha estava com a mania das opções saudáveis e insistiu nos legumes e frutas. Até comprei leite, já me arrependi porque fiquei tão enjoada...
Noutro dia fomos à praia às 16 h para os Salgados. Eu estava cheia de dores de cabeça, mas penso que era falta de cafeína, em casa tenho a máquina de cápsulas e aqui não. Pois parámos no super Oceano e a empregada armou-se em algarvia, Ou seja, estava a atender os amigos cheia de conversa, e depois pôs-se a arrumar as chávenas, ignorando-me. Eu disse " é um café" e ela nem olhou. Finalmente, virou-se para mim e diz " Boa tarde, em que posso ajudá-la se faz favor?". Eu disse, toda risonha " é um café, se faz favor " e ela " Mais alguma coisa?" e eu " um bolo , se faz favor", "quanto é o bolo, se faz favor? ". " então é só o café , se faz favor". " Muito obrigada". É assim. A questão é que aqui acham-nos mal educados, mas nós por nosso lado achamo-los molengões e preguiçosos. Num café, em Lisboa, num balcão com dez ou mais pessoas, o diálogo é mais ou menos " É um café", " Sai um café" , " Mais alguma coisa? ", " é um bolo, pode ser um queque", " aqui está o café e o bolo ", " Obrigada".
O " Obrigada"fecha o diálogo, âs vezes é só depois de pagar. Se começamos com " se faz favor " podemos apanhar um engraçado que diz que " não é favor nenhum, é o meu trabalho". Eu sei que são férias e é para relaxar, mas uma pessoa quer um café, está cheia de dores de cabeça, não tem vontade de estar à espera que ela acabe de confraternizar com os conhecidos e venha com atitudes para cima de nós.
Enfim, devo ser só eu.
E agora estou à espera que estes acordem, podia ir sozinha tomar café, mas apanhei net e apeteceu-me vir aqui....
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