Retrato de uma criança morta
Estava a ver o telejornal quando o apresentador diz que houve mais um desastre com migrantes, um barco virado e várias vítimas. até aqui nada de novo, temos vindo a ouvir isto há semanas.
Vêm de barcos sobrelotados, às vezes de borracha, em direção à Grécia, a mais próxima da Turquia e Síria. Mas depois o apresentador diz que os espectadores mais sensíveis devem abster-se de ver, e quase de seguida vemos um pequenino corpo de criança, vestido e com uns sapatinhos, deitado na praia de barriga para baixo e outro maior, são dois irmãos e morreram afogados. Fiquei com um nó na garganta. Como ficaram quase todos que viram, naquela altura e repetida em fotografias de revistas e jornais. Já se sabe o nome, como eram, o que gostavam de fazer, o pai salvou-se e conta, mostra fotos. É o lado humano e pessoal de uma multidão de pessoas e finalmente o espírito de comunidade parece estar a acender-se, contra os governantes que falam de cotas minúsculas para cada país. Para Portugal, 3000 pessoas ! Quando somos menos de dez milhões e temos uma população envelhecida e necessidade de crianças e famílias, as escolas estão a fechar !
Os pobres são sempre os mais generosos, e na região de Tavira, a sul, já disponibilizaram um campo, que iria ser uma escola infantário, para campo de campismo de refugiados e refeiçõess grátis.
Podia ser pior, somos um país de clima ameno e em contentores ou pré fabricados não se passa mal.
Claro que o que realmente desejam é ficar na Alemanha, ou Inglaterra.Ou passar para a América. Muitos têm lá parentes e amigos. Oxalá tudo se resolva a bem. São milhares a fugirem da guerra nas ruas, em países que antes eram bem sucedidos.
Como disse o fotógrafo da foto, embora trágica , a morte da criança servirá para despertar consciências. Afinal é btanco, como nós , Apesar de ser muçulmano.
Vêm de barcos sobrelotados, às vezes de borracha, em direção à Grécia, a mais próxima da Turquia e Síria. Mas depois o apresentador diz que os espectadores mais sensíveis devem abster-se de ver, e quase de seguida vemos um pequenino corpo de criança, vestido e com uns sapatinhos, deitado na praia de barriga para baixo e outro maior, são dois irmãos e morreram afogados. Fiquei com um nó na garganta. Como ficaram quase todos que viram, naquela altura e repetida em fotografias de revistas e jornais. Já se sabe o nome, como eram, o que gostavam de fazer, o pai salvou-se e conta, mostra fotos. É o lado humano e pessoal de uma multidão de pessoas e finalmente o espírito de comunidade parece estar a acender-se, contra os governantes que falam de cotas minúsculas para cada país. Para Portugal, 3000 pessoas ! Quando somos menos de dez milhões e temos uma população envelhecida e necessidade de crianças e famílias, as escolas estão a fechar !
Os pobres são sempre os mais generosos, e na região de Tavira, a sul, já disponibilizaram um campo, que iria ser uma escola infantário, para campo de campismo de refugiados e refeiçõess grátis.
Podia ser pior, somos um país de clima ameno e em contentores ou pré fabricados não se passa mal.
Claro que o que realmente desejam é ficar na Alemanha, ou Inglaterra.Ou passar para a América. Muitos têm lá parentes e amigos. Oxalá tudo se resolva a bem. São milhares a fugirem da guerra nas ruas, em países que antes eram bem sucedidos.
Como disse o fotógrafo da foto, embora trágica , a morte da criança servirá para despertar consciências. Afinal é btanco, como nós , Apesar de ser muçulmano.
Some say the picture is too offensive to share online or print in our newspapers. But what I find offensive is that drowned children are washing up on our shorelines, when more could have been done to prevent their deaths.
It was not an easy decision to share a brutal image of a drowned child. But I care about these children as much as my own. Maybe if Europe’s leaders did too, they would try to stem this ghastly spectacle.
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