Romance inacabado

Ela decidira que tinha de partir. De sair de casa de seus pais, dos objectos e percursos familiares.
O destino a sul agradava-lhe, conhecia o Algarve desde sempre , parecia-lhe, mas não a zona de Faro.
E hospedeira de terra, de ar, no fundo, era falar ingles e frances, passear entre turistas em férias, ver aviões de perto ou de longe, usar uma farda, igual para ambas as funções.
E assim fora, uma semana de aprendizagem com as novas equipas acabadas de chegar , para a época alta, o Verão. Uma semana com a etiqueta na lapela de estagiária, a seguir os passos das funcionárias efectivas.Uma primeira de reprimenda de uma chefe " não está pintada ! ", " ?!? ", " tem que se maquilhar como deve ser ". E foi a uma perfumaria e disse, que precisava de maquilhagem completa, saiu de lá com base, blush, sombras e lápis, tudo a condizer com as cores da farda.... A segunda reprimenda foi de um chefe " então, nunca aparece no bar a noite ? tem de conviver com os seus colegas ! ". As colegas riram-se e ela achou que também se devia rir... e foi, ao tal bar onde as tripulações e funcionários, a maior parte de Lisboa, como ela, conviviam.

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