O Livro Mágico


Quando era pequena, a minha prima fez um livro de referência. Não sabíamos o que era, mas ela organizou-o por ordem alfabética, e sempre que surgia um facto, ou uma palavra, ou um actor numa série que nós achassemos giro, lá ía para o livro. Era muito útil, ficávamos a saber que aquele que nos parecia conhecermos, tinha entrado no "Homem Rico, Homem Pobre" era o filho do pobre, bastava vermos o nome no genérico final e ir ver ao caderno. (ainda é actor, agora não me lembro mas está careca e faz de mau).

Havia criado a Wikipédia, a Cristina. Isto quando não havia revistas de TV. Uma vez escrevi para a RTP (sim, eu era dessas) a dizer que era bom haver uma revista a dizer os programas que íam dar e ao mesmo tempo falar dos actores e suas vidas reais, dos apresentadores e assim... Nunca me responderam, mas uns anos depois apareceu a TV Guia.
Também pensei, quando andava no 9º ano, que devia haver uns livros com listas de cursos e universidades, e empregos a que davam acesso. Porque decidir que se ia para Humanísticas ou Ciências, geralmente era decidido com base no que nos custava menos estudar. Havia quem fosse para Direito quando queria ser jornalista. Não havia cursos, livros, informação.

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