Estar em casa dá cá uma neura
Ainda só estou em Lisboa há uma semana e já estou farta. Não está cá ninguém, os miúdos não querem sair de casa, sempre no computador, eu nem tenho a Cookie para passear na rua, não tenho pretexto para ir... heheh. Pareço uma adolescente idiota a...à janela. Bolas.
Por falar em adolescência, até aos 18 é que foi, quando eu passava uns dois meses de férias na casa da avó no campo, no norte. Também lá estavam uns primos que moravam sempre lá e outros que tinham lá avós . Primos todos filhos de primos direitos do meu pai. Do Porto e tal.
Não havia tv de dia, música, bicicletas (a estrada não era alcatroada), nintendos, etc. Tínhamos que inventar. Eu era a mais velha e os rapazes os mais novos. Mesmo no pico do calor decidíamos ir fazer piqueniques no monte "ide! " diziam-nos. Aliviados, apesar de eu ter 13 e o mais novo 6...
Nem imagino as vezes que podíamos ter partido ossos à procura de amoras e tal. Mas só uma vez um deles caiu dentro de uma lagoa, vestido. E para a mãe não lhe bater foi dizer que eu o empurrara.
Depois à noite andávamos a brincar às escondidas no quintal da minha avó, e achávamos muita graça fazer de fantasmas e "assustar" o senhor Antero, que ía lá levar o leite da vaca. Claro, ele nem sabia que eramos nós... Levando mais longe a ideia, sujámos uns lençóis de mercurocromo e fizémos uns buracos nos olhos, e fantasmas a sério, apareciamos aos das motas de repente, na escuridão. Houve uns que até caíram, e aborrecidos perseguiram-nos pelo quintal dentro, mas sem o lençol , não nos encontraram. He,he,he. Claro que ninguém sabia quem era, ali na casa da D.Lucília....Só parámos quando fomos ameaçados de ser recambiados para os pais.
Outra vez, na casa da outra avó (da minha prima) , chateadas de jogar badmington, decidimos comer figos. Depois ja nem os comíamos, já só fazíamos pontaria a uma mancha na parede da casa (branca) a ver quem ganhava. Ficámos muito surpreendidos quando horas depois fomos chamados a remover figos secos da parede por uma avó rabiosa. Ali só havia avós, os avôs já tinham morrido.
Também fizémos uma vez uma fogueira que mal apagada, reacendeu com o vento, mas isso é outra história e parece que é mais comum....
Agora vou para lá de novo. E cada um deles tem também dois filhos. Nós não lhes contamos o que fazíamos, os cotas, que estão ali na risota a ver as estrelas de caipirinha na mão... Eles estão no quarto na playstation ou a brincar ao quarto escuro...
Por falar em adolescência, até aos 18 é que foi, quando eu passava uns dois meses de férias na casa da avó no campo, no norte. Também lá estavam uns primos que moravam sempre lá e outros que tinham lá avós . Primos todos filhos de primos direitos do meu pai. Do Porto e tal.
Não havia tv de dia, música, bicicletas (a estrada não era alcatroada), nintendos, etc. Tínhamos que inventar. Eu era a mais velha e os rapazes os mais novos. Mesmo no pico do calor decidíamos ir fazer piqueniques no monte "ide! " diziam-nos. Aliviados, apesar de eu ter 13 e o mais novo 6...
Nem imagino as vezes que podíamos ter partido ossos à procura de amoras e tal. Mas só uma vez um deles caiu dentro de uma lagoa, vestido. E para a mãe não lhe bater foi dizer que eu o empurrara.
Depois à noite andávamos a brincar às escondidas no quintal da minha avó, e achávamos muita graça fazer de fantasmas e "assustar" o senhor Antero, que ía lá levar o leite da vaca. Claro, ele nem sabia que eramos nós... Levando mais longe a ideia, sujámos uns lençóis de mercurocromo e fizémos uns buracos nos olhos, e fantasmas a sério, apareciamos aos das motas de repente, na escuridão. Houve uns que até caíram, e aborrecidos perseguiram-nos pelo quintal dentro, mas sem o lençol , não nos encontraram. He,he,he. Claro que ninguém sabia quem era, ali na casa da D.Lucília....Só parámos quando fomos ameaçados de ser recambiados para os pais.
Outra vez, na casa da outra avó (da minha prima) , chateadas de jogar badmington, decidimos comer figos. Depois ja nem os comíamos, já só fazíamos pontaria a uma mancha na parede da casa (branca) a ver quem ganhava. Ficámos muito surpreendidos quando horas depois fomos chamados a remover figos secos da parede por uma avó rabiosa. Ali só havia avós, os avôs já tinham morrido.
Também fizémos uma vez uma fogueira que mal apagada, reacendeu com o vento, mas isso é outra história e parece que é mais comum....
Agora vou para lá de novo. E cada um deles tem também dois filhos. Nós não lhes contamos o que fazíamos, os cotas, que estão ali na risota a ver as estrelas de caipirinha na mão... Eles estão no quarto na playstation ou a brincar ao quarto escuro...
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